Senadores elegem presidente na próxima quarta (1º); deputados, na quinta (2). Além de status e poder político, comandantes das duas casas têm regalias e lugar na linha sucessória da Presidência.
G1.com - Brasília
Poder político, regalias e um lugar na linha de sucessão da Presidência
da República. Essas são algumas das motivações da disputa que definirá
nesta semana quem comandará a Câmara e o Senado pelos próximos dois
anos. Os senadores escolherão o sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL) na
quarta-feira (1º). Os deputados elegem o presidente da Casa na quinta
(2).
Na Câmara, a batalha pelo comando da Mesa Diretora colocou em
trincheiras opostas aliados do presidente Michel Temer e ameaça corroer a
coesão da base aliada do Palácio do Planalto.
Atual presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que
ainda não assumiu oficialmente a candidatura – é o favorito para vencer a
corrida, mas corre o risco de ser barrado pelo Supremo Tribunal Federal
(STF).
A tendência é que ele dispute a presidência com os deputados Jovair
Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE). O líder do PSD, Rogério
Rosso (DF), lançou candidatura, mas, sem o apoio da bancada do próprio
partido, anunciou que iria suspender a campanha à espera de uma decisão do STF.
No Senado, a situação é mais folgada para o líder do PMDB, Eunício
Oliveira (CE), que concorre à presidência da Casa com apoio de
praticamente todas as bancadas.
É possível, no entanto, que ele enfrente nas urnas o novato José Medeiros (PSD-MT). O senador anunciou que pretende lançar uma candidatura avulsa.
Tanto na Câmara quanto no Senado os parlamentares podem se candidatar e podem desistir da candidatura até o início da votação.
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