O
Governo do Estado, por meio do Sistema SAF, que inclui órgãos como a Agência
Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e o
Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) e a Secretaria de Estado
da Agricultura Familiar (SAF), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae-MA), prefeitura de Paraibano e os movimentos sociais (MIQCB, Fetraf-MA,
Fetaema, Aconeruq, MST), realizarão a primeira Feira de Agricultura Familiar e
Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), Território Sertão Maranhense, em
Paraibano.
A
Agritec integra um conjunto de ações para o desenvolvimento do setor rural em
todo o estado e tem o objetivo de levar conhecimento e acesso às novas
tecnologias fáceis e de baixo custo aos agricultores familiares do Maranhão.
Esta será a 10ª edição da feira, que em dois anos com a realização de nove
Agritecs capacitaram 12.543 agricultores familiares e movimentaram mais de R$
13 milhões em comercialização e contratos com instituições financeiras.
Este
ano, serão realizadas cinco Agritecs nos municípios de Paraibano (território
Sertão Maranhense), Barra do Corda (território Centro do Maranhão), Santa Luzia
(território vale do Pindaré), Itapecuru Mirim (território Vale do Itapecuru) e
Cururupu (território Baixada Ocidental).
“Daremos
total apoio ao governo do estado e entidades envolvidas na realização da
AGRITEC em nosso município”. disse o prefeito Zé Hélio.
Agritec
será realizada entre 6 e 8 de abril, no Parque de Vaquejada Antônio Pedro, em
Paraibano/MA.
O vereador anunciou sua adesão, e" soltou a língua" / presença maciça de público na sessão
Vereador
Murilo Ribeiro, deixa oposição e se alia ao grupo do prefeito em Zé Hélio
Por - Amaury Carneiro
Agora com 8 (oito)
vereadores governista a base de apoio do prefeito de Paraibano, Zé Hélio (PT),
na Câmara Municipal está mais fortalecida com a adesão do vereador Murilo Ribeiro
(PSL), que na última semana, aderiu ao grupo. Ontem segunda-feira (27) durante
sessão ordinária daquela casa, Murilo, fez o anúncio oficial de que a partir
daquele momento passava a integrar a bancada da situação.
O vereador usou a
tribuna e relatou sobre sua trajetória política municipal e ressaltou que a
família do atual prefeito sempre o ajudou, principalmente na eleição para
seu primeiro mandato (2013/2016), também disse que aceitou o convite do prefeito para aliar-se
ao grupo, porque está em busca de crescimento constante e que precisa da
prefeitura para realizar um bom trabalho junto à população.
“...tenho todos os
motivos para está ao lado desse grupo, desse governo, cumprir minha palavra com
o antigo grupo, estou voltando para o lado do qual fui eleito pela primeira
vez... e digo mais, o vereador que trabalha sozinho, sem o apoio do prefeito tem o caminho curto”. Completou o vereador Murilo.
O anúncio do apoio
do vereador Murilo, foi bastante comemorado pelos demais colegas governistas
e pelo próprio prefeito Zé Hélio, poissignifica fortalecimento da maioria na câmara e mais facilidade na aprovação de projetos
de interesse do Executivo.
MAIS DO MESMO...
Vale lembra que
Murilo Ribeiro, foi muito criticado na legislação passada quando deixou a
oposição para aliar-se ao grupo político
da então prefeita Aparecida Furtado.
MAIS POLÊMICA...
A sessão da Câmara
foi muito bem prestigiada por populares, que mais uma vez lotaram o plenário,
muitos deles foram à sessão a espera também de outro pronunciamento, o do
vereador Dênis Nascimento (PMN), parte da plateia ali presente esperava que
Dênis, se pronunciasse sobre a polêmica de ter ou não acionado à justiça,
proibindo o prefeito de distribuir dinheiro
às famílias de baixa renda para fazerem a “feira” aos sábados. Porém o vereador
se calou, antes, na período da manhã, Dênis foi à rádio local e prestou alguns
esclarecimento, mas o povo queria mesmo ouvi-lo era na tribuna da câmara, o
motivo da desistência ainda não se sabe.
ISSO RETRATA AS CONSEQUÊNCIAS DE UM DOS PAÍSES MAIS CORRUPTOS DO PLANETA TERRA.
Má Qualidade
de Vida
OBrasil foi ultrapassado porAlbânia, Geórgia e Azerbaijão na edição
2016 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das
Nações Unidas, e ficou em 79° lugar em uma lista com 188 nações. A ilha
caribenha de São Cristóvão e Navis também registrou IDH superior ao do
Brasil no ranking.
O índice, calculado anualmente pela ONU, serve
como parâmetro de bem-estar da população e considera fatores como
expectativa de vida, média de anos de estudo e renda nacional bruta per
capita. A edição divulgada hoje considera dados de 2015.
De acordo
com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud) divulgado terça-feira (21), o Brasil avançou em alguns fatores e
regrediu em renda.
A queda acentuada na renda bruta per capita
dos brasileiros (toda a renda do país dividida pela população total) é o
principal ponto negativo. Ela caiu de US$ 14.858 (em paridade de poder
de compra) para US$ 14.145.
Apesar da queda, o documento
identifica certos avanços no Brasil, como um leve aumento na expectativa
de vida da população – que passou de 74,5 para 74,7 anos – e também nos
anos de estudo, indicador que subiu de 7,7 para 7,8 anos. A expectativa
de anos de estudo se manteve estável, em 15,2 anos.
Em nota, o
governo brasileiro afirmou que os dados da ONU “ilustram a severidade da
crise da qual apenas agora o país vai saindo”.
“O resultado do
conjunto de transformações em curso sob a liderança do presidente Michel
Temer deve refletir-se, ao longo das próximas edições do índice, em uma
melhoria, tanto absoluta, como relativa de nosso número”, afirmou a
Secretaria de Comunicação da Presidência.
Trajetória do Brasil
Em
comparação com anos anteriores, o Brasil se manteve estável em relação
ao último ranking do IDH. Isso ocorre porque o novo relatório atualizou
números de 2014, divulgados pelo Pnud em dezembro de 2015.
Com
isso, o IDH do Brasil em 2014 foi levemente revisado para baixo,
passando de 0,755, divulgado na época pela ONU, para 0,754 no atual
documento, o mesmo índice obtido em 2015.
Se não tivesse havido
essa revisão, o Brasil teria perdido quatro posições no ranking, já que
havia ficado no 75° lugar no estudo anterior. Mas no atual relatório, a
classificação do Brasil em 2014 foi rebaixada para 79°, a mesma obtida
em 2015.
Ou seja, na prática, o Brasil já deveria ter perdido
quatro posições no ranking de IDH no estudo publicado no final de 2015,
em razão da queda na renda per capita mais acentuada do que o estimado
na época.
A renda bruta per capita no Brasil (em paridade de poder
de compra) que havia sido divulgada em 2015 era de US$ 15.175
(referente a 2014). No atual relatório, após revisão, ela foi reduzida
para US$ 14.858, informou a ONU à BBC Brasil.
Em 2015, de acordo
com o documento divulgado dia 21 de março, a renda bruta per capita dos
brasileiros caiu novamente, para US$ 14.145.
O Pnud informou à BBC
Brasil que os dados do documento desta terça-feira não podem ser
comparados com os números divulgados em relatórios anteriores, já que
eles foram revisados no relatório deste ano. Outros países também
tiveram suas estatísticas alteradas.
Obter os números definitivos
de dados como esperança de vida, PIB e renda per capita pode levar um
longo período. Eles também mudam em função da evolução da população,
ressalta o programa da ONU.
“Agências nacionais e internacionais
revisam e aperfeiçoam permanentemente suas séries de dados. Os números
relacionados ao desenvolvimento humano, incluindo os valores e rankings
do IDH, não são comparáveis aos das edições anteriores”, afirma a ONU.
No
caso do Brasil, apenas a renda per capita foi revisada para baixo. Os
números dos demais critérios que compõem o IDH do estudo anterior foram
mantidos. De acordo com o novo relatório, houve, portanto, leve aumento
na esperança de vida da população, que passou de 74,5 para 74,7 anos.
O
país com a pontuação mais próxima de 1 tem o melhor desempenho. É o
caso da Noruega, primeira colocada no ranking, com Índice de
Desenvolvimento Humano de 0,949.
A Austrália e a Suíça empatam no
segundo lugar, com 0,939. O pior resultado do estudo é o da República
Centro-Africana, com IDH de 0,352.
A Argentina (45° posição, com
IDH de 0,827) e o Chile (38° da lista, com 0,847) integram a categoria
mais elevada, de desenvolvimento humano “muito alto”. O Brasil está no
grupo de países com desenvolvimento humano “alto”.
Apesar da
estagnação do Brasil nos dois últimos anos, o país melhorou sete
posições no ranking do IDH no período de 2010 a 2015, segundo a ONU.
As
diferenças na expectativa de vida, na educação e na renda no Brasil
fazem com que o IDH registre uma perda de 25,6% quando ajustado à
desigualdade no país. Isso porque um país pode ter um IDH elevado, mas
se houver muita desigualdade, o índice pode valer menos.
De acordo
com o Pnud da ONU, apesar de progressos nos últimos 25 anos em relação
ao desenvolvimento humano, a pobreza extrema e a exclusão persistem na
América Latina e Caribe e em outras regiões do mundo.
O relatório afirma que uma entre cada três pessoas no mundo ainda vive em baixos níveis de desenvolvimento humano.
A
América Latina e Caribe possuem níveis elevados de desenvolvimento
humano quando comparados a outros países emergentes. Mas quando ajustado
em função da desigualdade, o IDH da região sofre uma redução de 25%,
principalmente devido à desigualdade de renda.
O estudo destaca
que países desenvolvidos também enfrentam pobreza e exclusão social, com
mais de 300 milhões de pessoas vivendo em condições de pobreza
relativa, sendo mais de um terço crianças.
“O desenvolvimento humano de todos não é um sonho. É um objetivo realizável”, diz o documento.
Entre
as recomendações do Pnud estão políticas para aumentar oportunidades
para as mulheres, garantir acesso à Justiça, promover proteção social e
discriminação positiva para minorias e pessoas com necessidades
especiais, além de programas para enfrentar mudanças climáticas e crises
sanitárias, como o caso da epidemia do vírus zika em países como o
Brasil.
O empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht,
afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início de
março que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia da "dimensão" das
doações por meio de caixa 2 feitas pela empresa à campanha da petista à
reeleição.
A informação foi divulgada pelo site "O Antagonista" e confirmada posteriormente pela TV Globo.
O executivo falou ao TSE como testemunha nas ações que tramitam no
tribunal pedindo a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer por
suposto abuso de poder político e econômico na eleição presidencial de
2014.
Em nota, a ex-presidente Dilma negou as informações, chamou a
declaração de "leviana" e pediu que o empresário comprove o que disse ao
tribunal (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Ao ser questionado pelo juiz auxiliar Bruno César Lorencini sobre se
teria conversado com Dilma a respeito da campanha de 2014, Marcelo
Odebrecht negou.
Ele, porém, disse que a então presidente e candidata à reeleição sabia
da "dimensão" das doações e que os pagamentos não constavam da prestação
de contas do PT.
"A Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem
doá... quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para [o
marqueteiro] João Santana. Isso ela sabia", disse Odebrecht no
depoimento.
Questionado novamente sobre as doações, dessa vez pelo ministro Herman Benjamin, Marcelo Odebrecht afirmou: