Inviabilidade
eleitoral para renovação do mandato e busca pela maior proximidade com o
eleitorado maranhense são as razões para a mudança de planos dos quatro
federais maranhenses.
Dos 18 deputados federais do Maranhão,
ao menos quatro deverão disputar cadeira na Assembleia Legislativa do
Maranhão na próxima eleição estadual. Desses, três já passaram pelo
Palácio Manuel Beckman.
Em todos os casos, a perda de bases
eleitorais e o enfraquecimento político resultante da eleição municipal
de 2016 são fatores preponderantes para a mudança de plano dos
parlamentares.
A deputada federal Eliziane Gama (PPS),
por exemplo, saiu bem menor que entrou da disputa pela prefeitura de São
Luis, ano passado. Incerta da reeleição na Câmara Federal, ela deverá
disputar uma das 42 cadeiras do parlamento maranhense, onde possui
maiores chances de tentar ressurgir politicamente.
Filho do ex-prefeito de Bacabal, Alberto
Filho (PMDB) foi rebaixado a condição de primeiro suplente de federal
por decisão da Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diante da pouquíssima
influência em Brasília, não tem alternativa senão aventurar uma vaga na
Assembléia em 2018. Vale lembrar que o deputado ocupa vaga na Câmara
somente porque o titular do assento, Sarney Filho (PV), está no
Ministério do Meio Ambiente.
Victor Mendes, do PSD, é outro que terá
de mudar os planos. Com a derrota do pai, Filuca Mendes, que perdeu a
prefeitura de Pinheiro, a possibilidade de reeleição do jovem é quase
nula. Enfraquecido não somente na baixada maranhense, como em todo o
Estado, o deputado sarneysista tentará retornar ao plenário Nagib
Haickel. E não será fácil!
E por fim, o petista Zé Carlos. Com o PT
em decadência, Brasília tornou-se um projeto inviável para o
ex-superientende da Caixa Econômica Federal. O deputado de atuação
mediana na Câmara, tem chances reais em 2018 de retornar ao parlamento
maranhense, e evitar assim, a aposentaria antecipada de cargos eletivos.
Fonte: Blog do Domingos da Costa
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