Senador atua fortemente no Congresso Nacional para aprovar emenda constitucional que proíbe a reeleição já a partir de 2018, o que forçaria o governador maranhense a ter que disputar outro cargo, além de buscar, às pressas, um sucessor competitivo
Marco Aurélio Derça
O
governador Flávio Dino (PCdoB) vai ter que atuar em Brasília contra o
senador Aécio Neves (PSDB) se quiser preservar sua condição eleitoral em
2018.
O tucano é
o principal articulador, no Congresso Nacional, de uma Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) que proíbe a reeleição para os atuais
ocupantes de cargos no Executivo – presidência, governos estaduais e
prefeituras – já a partir de 2018. (Saiba mais aqui)
Aécio Neves tem colhido bons frutos em sua empreitada, com apoio em todos os partidos; e espera votar a PEC ainda este ano.
Caso
aprovada, a proposta tira de Flávio Dino a condição de candidato à
reeleição, forçando-o a ter que disputar outro cargo daqui a dois anos.
Por si
só, Dino teria condições de se eleger senador, por exemplo, mas teria
apenas dois anos para buscar um sucessor capaz de representá-lo bem no
pleito de 18.
E até
onde a vista alcança não há entre os aliados do governador comunista
ninguém com possibilidade de encarnar a representação do seu grupo
político.
Flávio Dino vai ter, portanto, que se virar em Brasília se quiser barrar as pretensões de Aécio Neves.
O que será o primeiro teste de sua força e prestígio nacionais…
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