Milhares
de beneficiários em todo o País confundiram extrato anual, referente ao
recebimento do benefício, com possível dinheiro “extra” retroativo para um
possível recebimento.
Amaury Carneiro
Recentemente,
através das redes sociais, se espalhou a informação que beneficiários do Bolsa
Família teriam direito a receber um “dinheiro extra” ou “repasse
retroativo”. Não se sabe quem criou esse boato e nem porque criou, talvez tenha
sido por brincadeira maldosa ou estão interpretando errado o que está exposto
no Portal da Transparência do Bolsa Família.
Em Paraibano,
assim como em quase todo o País, milhares de beneficiários acreditavam que
iriam receber um valor retroativo referente ao benefício; o que causou uma
correria às lan houses, para fazerem
consultas na internet e obter mais informações; outras centenas de
beneficiários foram inclusive à casa lotérica local e até se deslocaram para as
cidades vizinhas na tentativa receber um dinheiro “extra”, houve também àqueles
que chegaram a viajar até a cidade de Presidente Dutra/MA, distante quase 200km
de Paraibano, também na tentativa de sacar um dinheiro
inexistente.
Através
do Portal da Transparência todos têm acesso às informações referentes aos
valores recebidos por cada beneficiário.
Segundo a
coordenação do Programa Bolsa Família – PBF, em Brasília, não existe a
possibilidade de pagamento retroativo aos beneficiários do programa, exceto nos
casos específicos em que houver a suspensão de repasse e o gestor municipal
solicitar o desbloqueio. A coordenação explicou que os Gestores Municipais do
Programa Bolsa Família possuem meios de averiguar se há parcelas retroativas a
serem pagas, após liberação por meio de verificação nos sistemas (Folha de
Pagamento e Sistemas de Benefícios ao Cidadão – SIBEC)”, que é um programa
federal de transferência direta de renda, com condicionalidades, voltado para
as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza.
Portanto, é possível que alguém, em um caso
específico, tenha direito a receber algum “dinheiro extra”, mas em relação a
essa informação recente vinculada, irresponsavelmente, nas redes sociais, é FALSA.
Fonte:
Ascom/MDSA -
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário
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