O que será que os doentes terminais sonham na hora da morte?
Segundo
uma pesquisa, a visita de parentes ou amigos já falecidos é a visão mais comum
no leito de morte
Quem trabalha com Medicina Paliativa, que trata da melhoria da qualidade de vida de pacientes em estado terminal, costuma vivenciar diferentes reações de doentes que estão no leito de morte.
Uma experiência comum dos pacientes são alucinações ou mesmo sonhos
sobre familiares ou amigos já falecidos que estariam "retornando" ao
nosso mundo para buscar o moribundo.
A ciência classifica esse tipo de situação como Experiência de Quase-Morte (Near Death Experiences, em inglês). Para a capelã Kerry Egan, que trabalha num asilo na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, existem muitas coisas na vida que podemos experimentar ou não, mas que, apesar de às vezes não as entender, devemos aceitá-las. "Quem trabalha nas casas de pacientes terminais deve ter observado que muitos deles, antes de morrerem, dizem ter visto suas mães. Não é algo obrigatório, nem todo mundo experimenta, mas acontece com muita frequência", diz a capelã em entrevista ao site da rádio americana National Public Radio. "Entrem nos seus quartos, os saúdam, por vezes falem com eles. É algo que realmente os conforta", completa Kerry, que é autora do livro On Living, que trata justamente da necessidade da Medicina Paliativa.
A ciência classifica esse tipo de situação como Experiência de Quase-Morte (Near Death Experiences, em inglês). Para a capelã Kerry Egan, que trabalha num asilo na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, existem muitas coisas na vida que podemos experimentar ou não, mas que, apesar de às vezes não as entender, devemos aceitá-las. "Quem trabalha nas casas de pacientes terminais deve ter observado que muitos deles, antes de morrerem, dizem ter visto suas mães. Não é algo obrigatório, nem todo mundo experimenta, mas acontece com muita frequência", diz a capelã em entrevista ao site da rádio americana National Public Radio. "Entrem nos seus quartos, os saúdam, por vezes falem com eles. É algo que realmente os conforta", completa Kerry, que é autora do livro On Living, que trata justamente da necessidade da Medicina Paliativa.
Além do depoimento da capelã, uma
pesquisa publicada na revista científica The Journal of Palliative Medicine mostra que as experiências no leito de
morte têm algumas características em comum. Os cientistas entrevistaram 59
pacientes de um hospício na cidade de Buffalo, nos Estados Unidos, e chegaram à
conclusão de que a maioria dos doentes terminais costumam ver conhecidos já falecidos, como
pais, filhos ou amigos, além de cenas ligadas a assuntos pendentes e a
preparativos de viagens. No que diz respeito aos sentimentos vivenciados pelo
pacientes, o estudo afirma que na maioria das vezes estão ligados ao amor ou ao
perdão.
Curiosamente, a pesquisa revelou que 20% dos doentes, especialmente os militares, costumam ter visões traumáticas antes da morte. Por exemplo, um doente disse que estava rodeado de soldados já falecidos, que teriam voltado para buscá-lo. No entanto, a maioria dos sonhos é positiva e relacionada como pais, cônjuges ou animais domésticos que haviam morrido e que esperavam o paciente "do outro lado".
Em entrevista para o jornal americano The New York Times, o neurocientista Tore Nielsen, diretor do laboratório de Sonhos e Pesadelos da Universidade de Montreal, esse tipo de sonho é uma forma de proteção do nosso organismo quando nos encontramos em uma situação muito difícil, como é o caso da morte iminente. "Os que sonham com isso estão ajudando a si mesmos", comenta o especialista. No entanto, o neurocientista esclarece que ainda não existe uma explicação para esses sonhos tão vívidos que surgem num "estado de delírio".
Já em relação ao conteúdo das Experiências de Quase-Morte, os cientistas acreditam que as pessoas se baseiam no que encontram em livros e filmes, como, por exemplo, os familiares falecidos que retornam para "buscar" os entes queridos.
Curiosamente, a pesquisa revelou que 20% dos doentes, especialmente os militares, costumam ter visões traumáticas antes da morte. Por exemplo, um doente disse que estava rodeado de soldados já falecidos, que teriam voltado para buscá-lo. No entanto, a maioria dos sonhos é positiva e relacionada como pais, cônjuges ou animais domésticos que haviam morrido e que esperavam o paciente "do outro lado".
Em entrevista para o jornal americano The New York Times, o neurocientista Tore Nielsen, diretor do laboratório de Sonhos e Pesadelos da Universidade de Montreal, esse tipo de sonho é uma forma de proteção do nosso organismo quando nos encontramos em uma situação muito difícil, como é o caso da morte iminente. "Os que sonham com isso estão ajudando a si mesmos", comenta o especialista. No entanto, o neurocientista esclarece que ainda não existe uma explicação para esses sonhos tão vívidos que surgem num "estado de delírio".
Já em relação ao conteúdo das Experiências de Quase-Morte, os cientistas acreditam que as pessoas se baseiam no que encontram em livros e filmes, como, por exemplo, os familiares falecidos que retornam para "buscar" os entes queridos.
(Fonte: Revista Encontro - com Agência Sputnik)
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