MA-EDUCADORES PODEM PARALISAR ATIVIDADES SE O ESTATUTO DO EDUCADOR NÃO FOR APROVADO

 Simproesemma online
Reunião com o Sec. Estadual de Educação  Bernado Bringel
O segundo semestre do ano letivo de 2012 pode não começar em agosto, se o Estatuto do Educador não for aprovado até o final de julho deste ano. Essa é a firme posição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) como resposta à recusa do governo do Estado em aprovar este ano o Estatuto do Educador, cuja revisão textual foi concluída há mais de um mês e até o momento a proposta não foi enviada para votação na Assembleia Legislativa, como foi o compromisso assumido pelo Executivo, com a categoria, há um ano, no final da greve de 2011.
O impasse foi estabelecido em reunião realizada na noite desta terça-feira, 19, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre os diretores do sindicato e o secretário de Estado, Bernardo Bringel, que, atualmente, responde pelas pastas da Educação e do Planejamento.

A direção do Sinproesemma solicitou a reunião com o governo para cobrar dois compromissos do Executivo com a categoria: a concessão de progressões e o envio da proposta de estatuto para a Assembleia Legislativa. Atualmente, existe um acúmulo em torno de 25 mil progressões que deveriam ser concedidas a professores da rede pública estadual, que somam muitos anos de serviço na rede.

Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, entre esse total, cerca de dez mil são professores que estão, atualmente, na referência 19 e já deveriam estar no último nível da carreira de educador, que é a referência 25. Além disso, a maioria desses dez mil professores já tem tempo de serviço necessário para a aposentadoria. “Com a aprovação do Estatuto do Educador, as progressões devem ser automáticas, por força da lei, e isso tem impacto financeiro para o governo, por isso não há interesse do Executivo em aprovar o estatuto este ano", explica o sindicalista.

O secretário João Bernardo Bringel disse que o governo não tem condições financeiras de fazer o enquadramento na carreira dos educadores, como prevê a proposta do Estatuto do Educador. Mas o presidente do sindicato contrapõe afirmando que a categoria não pode ser penalizada por vários anos de descaso dos governos do Maranhão com a educação.

“Para conseguir a progressão, o educador tem que requerer o direito na justiça, mas com o estatuto isso muda. O governo tem que apresentar, pelo menos uma alternativa para resolver o impasse, mas não podemos abrir mão da aprovação imediata do estatuto. É uma dívida do governo com a categoria e se for necessário, vamos cobrar com a greve, por tempo indeterminado, no início de agosto, se o estatuto não for aprovado até o final de julho deste ano”, avisa o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.

NoticiasdeParaibanoMa.com

2 comentários:

  1. Eu gostaria de chamar a atenção do(s) editor(es )deste blog, que são encontrados muitos erros de português e de concordânciais gramaticais!

    ResponderExcluir
  2. CARO ANÔNIMO, AS VEZES ACONTECE UM OU OUTRO ERRO DE DIGITAÇÃO, POR QUE NEM SEMPRE POSTO MATÉRIA COM TEMPO PARA FAZER A CORREÇÃO GRAMATICAL, DEVIDO A CORRERIA DOS MEUS EMPREGOS, PORÉM SEMPRE QUE POSSO ESTOU CORRIGINDO. QUANTO ALGUNS ERROS DE CONCORDÂNCIA ISSO AS VEZES ACONTECE ATÉ MESMO EM JORNAIS RENOMADOS DO PAÍS, COMO JÁ OBSERVEI. NO MAIS OBRIGADO PELA ATENÇÃO.

    ResponderExcluir

COMENTE COM EDUCAÇÃO.