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Secretário de segurança, Aluísio Mendes, fala em coletiva. |
Os detalhes sobre a operação que levou à elucidação do assassinato
do jornalista Décio Sá, foram explicados pelo secretário de Segurança
Pública, Aluísio Mendes, em entrevista coletiva realizada na sede da
SSP, no início da tarde desta quarta-feira (13). De acordo com o
secretário, uma espécie de 'consórcio' de oito pessoas, composto por
empresários, seus assessores, um policial e o autor dos disparos,
acabou sendo formado para executar o jornalista na noite de 23 de
abril, em um bar da Avenida Litorânea.
Durante a coletiva, a maioria dos envolvidos presos na manhã desta
quarta-feira foram apresentados. Apenas um continua foragido. Os
familiares do jornalista também estiveram presentes na sede da
secretaria acompanhando as explicações.
No 'consórcio', o empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34) e
seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72) teriam encomendado o
crime. Um outro empresário, Raimundo Sales Charles Jr. (38) e dois
assessores seus, Fábio Aurélio do Lago e Silva (32) e Airton Martins
Monroe (24), seriam os responsáveis por agenciar o pistoleiro Jonathan
Sousa Silva (24).
A arma utilizada no crime teria sido emprestada pelo subcomandante da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva.
Na manhã desta quarta-feira (13), a polícia do Maranhão deflagrou a
Operação "Detonando", que já efetuou sete prisões, entre elas, a do
autor dos disparos contra o jornalista.
Jornalista
Décio Sá,
do Jornal,
O Estado do Maranhão |
Entenda o caso
O jornalista Décio Sá foi assassinado no dia 23 de abril, com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís. No mesmo dia do crime, as investigações foram iniciadas e uma recompensa de R$ 100 mil foi oferecida pelo Disque-Denúncia por pistas que levassem ao executor de Sá.
Logo no início das investigações, agentes descobriram o pente da
arma usada pelo assassino, que o deixou cair durante a fuga e
testemunhas começaram a ser inquiridas para prestar esclarecimentos
sobre o fato.
Contudo, três depoimentos de testemunhas vazaram na internet e, com
isso, a polícia decretou sigilo absoluto para não atrapalhar as
investigações.
Quase 40 dias após o crime, a polícia divulgou o retrato falado do
suspeito de assassinar o jornalista Décio Sá. Com a veiculação da
imagem, o Disque-Denúncia, em 24 horas, recebeu 60 ligações que
indicariam o paradeiro do executor.
Um dos suspeitos de participar do assassinato do jornalista,
Valdênio José da Silva, chegou a ser preso, mas por falta de provas
consistentes, acabou sendo libertado. Na última segunda-feira (12),
Valdênio foi assassinado dentro de casa, na Vila Talita, em Raposa
(Região Metropolitana de São Luís), também com cinco tiros. Após 51
dias do crime, a polícia elucidou o caso e já prendeu sete apontados de
participação no assassinato.
NoticiasdeParaibanoMa.com
PAULO CESAR: AMAURY QUANDO O GOVERNO E A POLICIA QUER, SOLUCIONAR NA HORA, PRINCIPALMENTE SE FOR LIGADO A GENTE DE PESO, NESSE CASO A FAMÍLIA SARNEY. QUANDO DEVERIA SER ASSIM COM TODA A POPULAÇÃO.
ResponderExcluirQue este caso sirva de lição para aqueles que querem resolver seus problemas matando. O bem sempre vence o mal, cedo ou mais tarde. E se aqui na terra não for resolvido tera que enfrentar a justiça divina.
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