PIOR SECA DO NORDESTE NOS ÚLTIMOS 30 ANOS

2 comentários:

  1. E pra todos verem, Paraibano quebra a bomba, falta água e tem gente que acha o máximo vender água e outros acham o máximo mais ainda comprar água ao invés de cobrar das autoridades competentes a solução para o problema pra dizer que tá tudo numa boa, mais pros magnatas eu duvido que falte, êita população que não acorda.

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  2. João Airton Santos Porto
    A verdade é que os prefeitos nordestinos só tomam providências se o Governo Federal 'abrir o cofre'. A desculpa é que não tem recursos. Essa é uma meia verdade. Entre os recursos recebidos pelas prefeituras, tem-se as transferências fundo a fundo que são os recursos da educação, da saúde e da assistência social mais os recursos do Fundo de Participação dos Municípios - FPM. Os três primeiros têm destinação definida ou carimbada e o FPM é de livre direcionamento de acordo com as prioridades definidas pelo gestor municipal. Assim, o FPM deve ser utilizado para a manutenção do município e para situações de crise, como é o caso dos problemas causados pela seca, o que não ocorre. Sempre vem a desculpa de que os recursos são escassos.
    Outra fonte de receita é o cumprimento do dever constitucional de arrecadar os impostos municipais o que não acontece por que o 'preço politiqueiro' ameaça a hegemonia política do gestor.
    Outra forma de ter saldo de caixa é promover uma gestão eficiente dos recursos. O que é isso? Estipular metas de desempenho para as secretarias, exercer controle severo das despesas fixas (água, energia elétrica, telefonia, combustíveis), minimizar a concessão de diárias ao estritamente necessário, distribuir os servidores de forma racional sem inchar a folha de pagamentos, diminuir os cargos comissionados ou de assessoria que só servem para agradar familiares e desocupados, entre outras providências.
    É mais ou menos o que faz o chefe de família: ele recebe o salário mensalmente que não dá para pagar todas as despesas desejadas. Então ele prioriza o uso deste salário naquelas ações que são mais importantes para a família. Na Administração Pública, o problema é que ele prioriza os seus interesses pessoais em detrimento dos interesses da população mais carente.
    Imaginem como seria enfrentar a seca atual sem os recursos do Bolsa Família?
    joaoairton@gmail.com

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