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| Senador Flávio Bolsonaro, no programa do Ratinho - SBT Foto: Reprodução/X |
Análise:
Candidatura do senador Flávio Bolsonaro é uma arma de comunicação em massa
ARTIGO EXCLUSIVO
Por, Cláudio Dantas
Vejo muita gente querendo analisar a
candidatura do senador Flávio Bolsonaro partindo do princípio de que Flávio
é Jair, o que é um erro primário. Vejo também muita gente achando que em
2026 haverá eleições livres — um erro secundário.
Há ainda os que acreditam que a candidatura do 01 é um fim em si mesmo.
Terceiro erro.
Todos analisam a política atual como se estivéssemos em plena democracia. Meu
Deus! É preciso ser muito ingênuo ou alienado para usar de premissas que
hoje já não valem absolutamente nada. Já escrevi há duas semana que a
candidatura de Flávio era um protesto, mas talvez não tenha sido claro o
suficiente.
Flávio não é um candidato, é uma oportunidade.
Sua candidatura não é propriamente uma candidatura presidencial, mas uma
arma de comunicação em massa a denunciar o sistema ditatorial
que se instalou no Brasil a partir da cúpula
do Judiciário, capitaneado pelo déspota
Alexandre de Moraes.
Sua pré-candidatura gera furor midiático, atrai
atenção da imprensa — nacional e internacional –, permite que as denúncias
sobre o arbítrio de Moraes e de sua tropa rompa a bolha bolsonarista e
da direita, seja exposta a milhões de brasileiros.
Garante que a história “do
golpe” ganhe uma versão diferente daquela martelada incessantemente
desde 2023. Expõe as injustiças contra o
comerciante Clezão, a cabelereira Débora do Batom, as
avós septuagenárias Vildeti Guardia e Iraci
Nagoshi. Usa o sistema contra o próprio sistema.
Flávio faz tudo isso sem gritar, sem ofender,
entregando a mensagem de forma clara, limpa, plantando no inconsciente
coletivo uma semente poderosa que, se bem regada, poderá germinar em breve.
Ao praticar o diálogo com todos, o senador derruba resistências; sua
moderação deixa o sistema sem reação.
Sem perder o equilíbrio, denuncia o rombo nas
estatais, o roubo dos aposentados, a
infiltração do crime organizado e a taxação infernal da administração Lula e da
esquerda. O conluio globalista e suas pautas
deletérias contra a vida, a família e a propriedade. Defende a
meritocracia e o trabalho, sem abrir mão da assistência social.
A candidatura de Flávio não é apenas útil,
mas necessária como um ato de resistência pacífico, democrático e republicano. O Supremo (STF), provavelmente, fará de tudo para impedir
seu nome nas urnas. Mas cada ato jurídico, cada abertura de um novo
inquérito, soará como um golpe de açoite na
democracia.
Aos que queriam Tarcísio (atual governador de São Paulo),
digo apenas que ele poderia ter sido esse candidato, poderia ter se mostrado
como um estadista, mas falhou miseravelmente. Cheguei a ter esperanças
quando chamou Moraes de tirano, no 7 de setembro, mas me decepcionei
profundamente quando ele correu no Supremo para se desculpar.
O atual governador pode ser um bom fazedor de obras, pode
até vir a ganhar um viaduto com seu nome; mas nunca, repito, nunca terá um
busto em praça pública. É só mais um Paulo Maluf do regime. Sua aparente
temperança é apenas covardia e apego, um homem comum. O povo brasileiro está
farto de homens comuns.
Fonte: Portal CláudioDantas.com

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