ALEMA

A assombrosa realidade por trás da lastimável fala de Lula sobre os traficantes, revela o modo de pensar da esquerda política


 

 Durante viagem à Indonésia -Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma declaração polêmica ao afirmar que “traficantes são vítimas de usuários também”. A fala ocorreu nesta sexta-feira (24), em entrevista a jornalistas, quando o petista comentava ações do governo norte-americano contra o tráfico internacional de drogas na Venezuela. A declaração teve repercussão negativa.

ANÁLISE

Quem fala muito dá bom dia a cavalo”, já diz o ditado popular. Sempre que Lula fala sem o teleprompter, pode esperar que vem alguma “pérola” ou “merda”. Não foi diferente dessa vez.

É claro que dá para entender o que ele quis dizer, do seu jeito tosco. Se não houvesse usuário de drogas não haveria traficantes. Usuários fazem parte do ecossistema da droga, como o capitão Nascimento diz, no filme Tropa de Elite, lembra em uma das cenas antológicas: “é você que financia essa merda aqui, seu maconheiro!”.

Porém Lula não quis dizer somente isso. Sua fala é muito mais profunda, e revela, como poucas, o modo de pensar dos esquerdistas, comunistas, do lulapetismo: todos são vítimas de um “sistema”. Por exemplo: o ladrão, quando rouba alguém da classe média, é também vítima dessa pessoa roubada, que se beneficia de um sistema opressor.

No mundo dos socialistas, não há responsabilização pessoal. Todos são “vítimas do sistema capitalista” é o que eles, os esquerdistas querem que você pense. Tudo é sempre muito complexo, e a culpa acaba sendo dessa coisa que nos envolve a todos no principalmente no Brasil, e cujas cordas são puxadas por um punhado de bilionários, com ideologia comunista, os únicos realmente culpados.

Assim, a conclusão é que não adianta combater os traficantes, que são tão vítimas como os usuários ou as pessoas que vivem em territórios tomados pelo tráfico.

É preciso acabar com esse “sistema tirano”, que nos envolve à todos, e substituir por um que forneça EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA PÚBLICA E LAZER DE PRIMEIRA para todos, de modo que o crime simplesmente desapareça por inanição. Enquanto isso não acontece, tratamos todos como vítimas.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela

 Escola Politécnica da USP e

mestre em Economia e Finanças pelo Insper.

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