Ascom -Gov.MA.
Os investimentos em ações estratégicas, a
convocação de novos policiais e o treinamento de grupos específicos
dentro da corporação da Polícia, resultaram em 237 prisões de suspeitos
de assaltarem bancos no Maranhão em 2016. O número representa 63% a mais
do que foi realizado pela polícia em 2015, quando 149 criminosos foram
identificados e presos. Já os números de explosões de caixas eletrônicos
no interior do estado, reduziu em 18% em 2016, se comparado com o ano
de 2015.
“Além de qualificar a tropa para atuar de frente contra este tipo de
criminoso que assalta bancos e explodem caixas eletrônicos, o Governo do
Maranhão têm investido na compra de novos equipamentos, a exemplo das
munições especiais que foram adquiridas e a compra de mais 300 novas
viaturas que foram incorporadas em 2016. Com a integração das Polícias e
os investimentos nossa intervenção policial tem alcançado bons
resultados e continuaremos a intensificar a força tarefa para a
identificação e captura dos praticantes de roubos”, pontuou o secretário
de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela.
“Foi, e, tem sido, um grande investimento do Governo no que se refere
à polícia. Desde o ano passado houve um primeiro investimento em
relação ao Departamento de Roubo a Banco, localizado na Superintendência
de Investigações Criminais (Seic), onde só se investiga casos ocorridos
em instituições bancárias. Com o investimento do atual governo,
passamos a ter, neste departamento, de um delegado para dois delegados,
de um escrivão para dois escrivães e de três investigadores para 12
investigadores”, explicou o delegado e coordenador da Seic, Tiago Bardal
ao falar sobre os resultados positivos.
O delegado ressalta, ainda, que assim que o governador Flávio Dino
assumiu a gestão, todos os investigadores passaram por treinamento,
encontros em Brasília, na Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Senasp), onde participaram com delegados de todo o Brasil,
especializados em investigar roubos.
“Com a investigação especializada, começamos a dar uma resposta mais
eficiente, mesmo naqueles casos em que nós não conseguimos evitar o
crime. Era uma questão de 48 horas para que a quadrilha já tivesse sido
identificada e seus integrantes presos. O que comprovou isso foram as
prisões de 2016. O número de explosões aos caixas eletrônicos em 2015
foi de 54, e, em 2016, 44, havendo uma redução. Em síntese, conseguimos
aumentar as prisões e baixar o evento de explosões à caixas eletrônicos”
complementou o coordenador.
No primeiro mês de 2017, nenhuma explosão a caixas eletrônicos foi
registrada. “Isso não ocorre no Maranhão tem uns quatro anos. Desde 2012
não se passa um mês sem ter uma explosão ou uma tentativa. Sempre tem,
mas nesse mês de janeiro nós zeramos. Nós tivemos apenas três eventos em
janeiro, duas tentativas frustradas de furto (Barreirinhas e Tuntum) e
uma consumada, na cidade de Imperatriz. Estamos com 40 dias após o
início do ano, mas já temos 35 assaltantes de banco presos. Isso tudo é
fruto da investigação especializada”, lembra o Bardal.
Outro operação desenvolvida no Estado que vem zerando a criminalidade
é a ‘Operação Maranhão Seguro’, que é colocada em prática com a
presença de homens da polícia em áreas próximas às instituições
financeiras, que fornecem previamente à polícia informações dos dias dos
meses e os locais onde irão ocorrer uma maior movimentação de dinheiro
no estado.
Com essas informações, policiais civis e militares, em operação
integrada, se deslocam de São Luís para os locais informados pelas
agências, aumentando o efetivo dessas regiões. “O que se faz nos locais é
o chamado cinturão de segurança. Já temos um ano de operação, o que
ajudou muito a reduzir o número de assaltos e o aumento de prisões”,
avalia o delegado.
Um terceiro ponto é a integração do departamento de roubo a bancos do
Maranhão com outros estados, pois, de acordo com o delegado Tiago
Bardal, a maioria das quadrilhas que agem em bancos são interestaduais.
“Roubam no Maranhão, fogem para o Pará, roubam no Pará e fogem para o
Maranhão. Eles fazem um revezamento nos estados vizinhos. Às vezes o que
acontecia era que a mesma quadrilha que nós estávamos investigando, o
Pará também estava. Nós tínhamos algumas informações que o Pará não
tinha e vice-versa. Então, com a integração que há, hoje, entre o
Maranhão, o Pará, o Piauí, o Tocantins e a Bahia, está tendo essa
resposta rápida. Com base nas informações, sabendo o tipo de armamento e
o modus operandi desses criminosos”, conclui.
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