Redes sociais
Segundo estudo da Universidade Princeton, rede parou de crescer nos Estados Unidos e seu destino deve ser o mesmo do MySpace, que caiu no esquecimento em 2011
Facebook
(Thomas Hodel/Reuters)
O fim do Facebook está próximo. Pelo menos é o que garantem os
engenheiros da Universidade Princeton, que desenvolveram um estudo que
mostra que 80% dos usuários da rede devem abandonar o serviço até 2017.
Para chegar à conclusão, os pesquisadores aplicaram padrões
epidemiológicos e fizeram uma relação matemática entre adoção e abandono
de sites como Facebook e MySpace com a expansão de infecções e
recuperação dos doentes.
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De acordo com John Cannarella e Joshua A. Spechler, do Departamento
de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da instituição, a rede vai sofrer
um declínio entre 2015 e 2017. Os engenheiros cruzaram dados de buscas
realizadas no Google do termo MySpace e fizeram uma relação com o ciclo
de vida do Facebook. Ao comparar as redes, eles descobriram uma curva
similar de crescimento, além de uma forte tendência de queda na base de
usuários. O MySpace nasceu em 2003, alcançou 76 milhões de visitantes
únicos por mês, mas perdeu a relevância no mercado a partir de 2011.
O uso de padrões epidemiológicos, que já foram utilizados em outras
pesquisas que não ligadas à saúde, não foi adotado à toa. De acordo com
Cannarella e Spechler, os usuários ingressam em redes sociais
incentivados por amigos que já participam desses serviços. O mesmo
ocorre com epidemias, em que o contágio acontece pelo contato com
pessoas doentes.
Ainda de acordo com o estudo americano, o pico de popularidade do
Facebook foi alcançado em 2012, quando a rede social alcançou a marca de
1 bilhão de usuários. Desde então, a rede entrou em declínio, como
mostra a redução de buscas pelo nome do site no Google. No ano passado,
pesquisas apontaram a falta de interesse dos jovens pela plataforma. As
principais alternativa à rede são Instagram, WhatsApp, Tumblr e
Snapchat
.
.
Momentos decisivos da história do Facebook
A origem: comparar garotas da universidade (2003)
Em outubro de 2003,
quatro estudantes (Mark Zuckerberg,
Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o
brasileiro Eduardo Saverin)
da Universidade Harvard, nos Estados Unidos,
desenvolvem
uma rede dedicada à quase pueril tarefa de comparar
garotas da
faculdade, escolhendo as mais atraentes.
O Facemash é um sucesso: em quatro
horas, atrai
450 visitas e exibe
fotos das estudantes 22.000 vezes.
A empreitada incentiva Zuckerberg a criar o
Thefacebook.com.
Fonte: Revista Veja
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