Resgate de vítima pelos bombeiros no desabamento, onde morreram oito pessoas em SP, duas continuam desaparecidas |
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou ontem (28) os nomes dos oito trabalhadores cujas mortes foram confirmadas, até agora, vítimas do desabamento, na manhã de terça-feira (27), de um prédio em construção na Zona Leste da cidade de São Paulo. Seis das vítimas são maranhenses – dois nascidos em Barra do Corda, dois em Imperatriz, um em Mirador e um em Grajaú.
Em cima: Marcelo e Leidiano / Em baixo:Felipe de Imperatriz, todos morreamsoterrados |
Leidiano foi inicialmente identificado pelo apelido de “Bochecha”, mas seria conhecido em Barra do Corda como “Homim”.
O corpo de Felipe Pereira dos Santos, de Imperatriz, foi o último a ser retirado dos escombros pelos bombeiros, às 21h de ontem. Até esse momento, seu pai, Francisco Feitosa Filho, 37, um pintor que também trabalha em São Paulo, ainda tinha a esperança, embora remota, de que o filho estivesse vivo.
Os corpos devem ser liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo até o fim de semana para serem sepultados em suas cidades de origem.
Além de Marcelo, Leidiano, Felipe, Raimundo, Ocirlan e Antônio Carlos, outras duas pessoas morreram no desabamento: Raimundo Oliveira da Silva, de 29 anos, natural de Itaguatins (Tocantins), e José Ribamar Soares do Nascimento, 20 (local de nascimento não informado).
o menos 26 pessoas foram retiradas com vida de baixo da estrutura que desabou e levadas para seis hospitais de São Paulo.
O maranhense de Barra do Corda Francisco Diego Borges Vasconcelos, 29, foi resgatado e internado no Hospital Santa Marcelina. Ele sofreu traumatismo craniano e seu estado é grave.
O imperatrizense Gleison de Souza Feitosa, 24, também foi retirado dos escombros pelos bombeiros, mas sofreu apenas ferimentos leves e nem ficou internado.
Trinta e quatro operários – a maioria dos estados de Maranhão e Tocantins – trabalhavam na obra quando ocorreu o acidente, às 8h30 de ontem.
O prédio que desabou estava sendo construído no bairro de São Mateus para abrigar o Magazine Torra Torra. Irregular, a obra havia sido embargada pela Prefeitura há quase 160 dias, por falta de Alvará de Execução, e já fora autuada duas vezes. Mesmo assim, funcionava normalmente.
Hoje (29) seguem as buscas dos bombeiros a dois trabalhadores que ainda estariam soterrados.
O caso é investigado pela Polícia Civil paulista.
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