Jornal Pequeno Online
O clã propôs apoiar Jackson Lago não só nas eleições municipais de 2000 como nas estaduais, em 2002 (que Jackson perdeu para José Reinaldo Tavares, no 1º turno). Em troca, o pedetista seguiria alinhado com o grupo, no projeto de fazer de Roseana Sarney presidente da República, em 2002.
Ricardo Murad, Gastão Vieira e Washington Luís: apoio do clã e votações pífias |
Conhecidos os resultados das urnas na capital do Maranhão – que levaram ao 2º turno Edivaldo Holanda (PTC; 36,44% dos votos válidos) e João Castelo (PSDB; 30,60%), reafirmou-se um tabu que já dura 27 anos: nunca um candidato ligado ao grupo político liderado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), venceu um pleito em São Luís desde que as eleições diretas foram restabelecidas nas capitais do país, em 1985.
Washington Oliveira (PT) – com seus 11,02% obtidos nesta eleição (4º posto, atrás, ainda, de Eliziane Gama, do PPS, com 13,81%) – até que não fez feio, considerando-se que, nas duas disputas municipais anteriores, os candidatos apoiados pelo sarneysismo – Ricardo Murad, em 2004, e Gastão Vieira, em 2008 – obtiveram, juntos, pífios 9,65% dos votos.
Em 2004, Murad, então no PSB, alcançou 7,7%, ficando em 3º lugar no pleito, atrás de João Castelo (PSDB), com 33,6%, e Tadeu Palácio (na época, no PDT; hoje, no PP), que conquistou 50,21% e venceu no 1º turno.
Gastão Vieira (PMDB), em 2008, teve, em sua campanha no rádio e na TV, a presença frequente de Roseana Sarney (PMDB; então senadora) –, assim como ocorreu com Washington agora –, mas isso, pelo resultado final da disputa, parece que mais atrapalhou do que ajudou o atual ministro do Turismo: ele não chegou nem a 2% dos votos (1,95%), e amargou o 6º posto entre os 10 concorrentes. A eleição foi vencida por João Castelo, no 2º turno, disputado com Flávio Dino (PC do B).
Em 2000, sem candidato em São Luís e com o foco dirigido à eleição presidencial de 2002, o grupo Sarney – por meio da então governadora Roseana – aproximou-se de Jackson Lago (PDT), na época prefeito da capital maranhense, que tentava a reeleição.
JOSÉ SARNEY E ROSEANA |
O acordo entre Roseana e aquele que a derrotaria nas eleições para o governo do estado em 2006 foi discreto e informal. Roseana nunca apareceu na campanha nem na mídia da família pedindo votos para o candidato.
O pedetista se reelegeu prefeito, mas nem teve de cumprir sua parte no pacto político. A pré-candidatura roseanista à Presidência virou “picolé”, desfazendo-se rapidamente após o “escândalo Lunus” – R$ 1,34 milhão achados pela Polícia Federal no escritório da empresa de Roseana e do marido, Jorge Murad, em São Luís.
Nas eleições anteriores a 2000, igualmente o sarneysismo viu políticos não alinhados ao grupo se instalarem no Palácio La Ravardière.
Gardênia Gonçalves (mulher de João Castelo, 1985); Jackson Lago (1988); Conceição Andrade (1992) e Jackson Lago, novamente (1996), foram os que deram início à fama – mantida no 7 de outubro de 2012 – da “Ilha Rebelde”.
" AGORA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS, NÓS MORADORES DO INTERIOR DO ESTADO, DÁ UM BASTA EM 2014, NOS RESPONSÁVEIS PELO ATRASO TOTAL DO NOSSO MARANHÃO" Professor Amaury Carneiro
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Parabéns Amaury pela reprotagem, pena que em Paraibano a realidade das crias de Sarney não perdem, dominam a mente do povo paraibanense sem pudor colocando a qualquer custo até familiares intrigados
ResponderExcluirrealmente você esta de parabens pela reportagem,mais infelismente o povo de paraibano não consegue responder a uma oligarquia que predomina a quase 30 anos internamente dentro do municipio,imagine ir contra os sarney.(OBS:uma pena mais essa é uma realidade de nosso municipio)
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