PROFESSOR VAI RECEBER R$ 1 MILHÃO PARA DESVENDAR REDES COMO O CÉREBRO

O professor Tiago Pereira, do ICMC/USP de São Carlos recebeu R$ 1 milhão para estudar a ordem de redes complexas — Foto: A ssessoria do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI)


Matemático da USP recebe R$ 1 milhão para desvendar redes complexas como o cérebro

Pesquisa de professor de São Carlos estuda modelos matemáticos para compreender como a natureza coloca ordem nas coisas e quer desenvolver fórmula para ajudar tratamentos de saúde.

EDUCAÇÃO
Uma pesquisa do professor Tiago Pereira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP), irá receber R$ 1 milhão para desenvolver uma teoria matemática capaz de descrever comportamentos em sistemas dinâmicos não-lineares, como o cérebro, as redes sociais e os sensores de cidades inteligentes. Os recursos são do Instituto Serrapilheira de fomento à ciência brasileira.

O objetivo é entender qual a regra usada pela natureza para dar ordem às coisas. “A ideia é encontrar uma equação que possa, ao ser analisada, dizer o que pode acontecer naquela rede, seja ela uma pessoa, um órgão ou uma cidade”, explicou.

De acordo com o pesquisador, o desafio está em entender redes complexas, com muita interação
.“Nós entendemos relativamente bem o que acontece quando um sistema está isolado. Por exemplo, sabemos o que um neurônio isolado faz. Mas na natureza as coisas interagem. Então, o comportamento de um elemento depende do que acontece em sua volta e o que esse elemento faz na rede é bastante diferente do que ele faz quando está isolado”, explica o pesquisador.

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Por G1 São Carlos e Araraquara

FIAT CHRYSLER E RENAULT SERIAM O MAIOR GRUPO DO BRASIL EM VENDAS COM 26% DO MERCADO

Fiat Strada e Renault Oroch: montadoras estudam fusão — Foto: Caio Kenji / G1

Segundo dados da Fenabrave de 2018, montadoras ficariam à frente da atual líder Chevrolet. Para economista, empresas buscam fusão para aumentar competitividade.

Fiat Chrysler (FCA) anunciou a intenção de fusão com a Renault. O conglomerado formaria o 3º maior grupo automotivo do mundo, segundo números de 2018. No Brasil, ele seria o primeiro colocado com ao menos 26% do mercado.
"A busca pela maior competitividade é o norte que vem guiando todas essas montadoras. O mercado está assumindo uma posição de risco mais elevado e exigindo a essas empresas buscarem parcerias, fusões e até mesmo compras", explica o economista Antonio Jorge Martins, especialista em gestão estratégica de empresas automotivas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além da possível fusão entre FCA e RenaultVolkswagen e Ford anunciaram uma aliança global que prevê o compartilhamento de plataformas para futuros veículos. Uma picape, baseada na Ranger, será vendida no Brasil.

Nova 'gigante' no Brasil

De acordo com a associação dos concessionários (Fenabrave), 2.470.653 automóveis e comerciais leves foram emplacados no Brasil em 2018. Destes, 214.914 foram da Renault, 325.725 da Fiat e 106.945 da Jeep. Isso tornaria a nova montadora a maior do mercado brasileiro, ultrapassando a atual líder Chevrolet.
Para o economista, a fusão poderia trazer frutos positivos para o consumidor brasileiro.
Fonte: G1.com

ALÉM DE ASSALTOS E PEDÁGIOS, ÍNDIOS COMETEM ABUSO SEXUAL EM ESTRADAS EM BARRA DO CORDA

Primeiro começaram com cobranças de pedágios nas estradas entre Barra do Corda /MA a Grajaú /MA. Depois a prática de assaltos a motoristas e passageiros. Agora, para piorar, estupros. Eles obrigam os carros a parar e levam as mulheres para a reserva dos Cana Brava.
O último episódio nojento aconteceu na terça-feira passada, dia 21, quando o condutor de um Honda Civic foi obrigado a parar. Dois índios mascarados entraram no veículo e levaram um casal para a Cana Brava, na BR 226.
Chegando a um matagal, roubaram tudo e começaram a tentar fazer sexo com a esposa do proprietário do veículo, que ainda foi abusada com carícias forçadas e teve a ideia de dizer que estava operada para evitar a penetração.
Uma guarnição do 37º Batalhão de Polícia Militar chegou ao local, mas os índios bandidos conseguiram fugir, levando o produto do roubo.  O registro do Boletim de Ocorrência foi feito na Delegacia de Grajaú.

EX-HOMOSSEXUAIS IRÃO ÀS RUAS PARA TESTEMUNHAR SUA LIBERDADE EM JESUS

A Freedom March é formada por cristãos que deixaram para trás a prática da homossexualidade. (Foto: Freedom March)
A Freedom March é formada por cristãos que deixaram para trás a prática da homossexualidade. (Foto: Freedom March)

MUNDO
Homens e mulheres que já se identificaram como homossexuais estão prontos para proclamar sua transformação através da fé no próximo sábado (25). Pela segunda vez, a Freedom March (Marcha da Liberdade) será realizada em Washington, D.C., capital dos EUA.

Fundada por Jeffrey McCall, a Freedom March é formada por cristãos que deixaram para trás a prática da homossexualidade e estão testemunhando o poder transformador do Espírito Santo.

Fui transformado pela graça de Jesus Cristo e descobri que outros também foram. Essas marchas são uma maneira de garantir que outras pessoas que tenham superado isso não se sintam isoladas e sozinhas”, explicou McCall ao site The Christian Post.

A Marcha da Liberdade acontecerá no sábado a partir das 13h no Sylvan Theatre, situado próximo ao Monumento a Washington. O objetivo é conectar pessoas, alcançar a comunidade LGBT e equipar igrejas locais a ministrar homossexuais.

Uma das vozes do evento é Luis Javier Ruiz, um sobrevivente do ataque à boate gay ‘Pulse’ em Orlando, em 2016. “Eu sempre disse que não é sobre um gay virar hetero. É sobre um perdido ser salvo”, observou Ruiz.

“Através da Freedom March, queremos espalhar mensagens de amor e aceitação por pessoas que deixaram sua identidade LGBT e mostrar que nós existimos. Essas marchas são nossa plataforma para educar, encorajar outras pessoas e compartilhar isso em uma comunidade”, acrescentou Ruiz.

Além do estereótipo

O líder de adoração da Freedom March, Edward Byrd, acredita que o maior mal-entendido sobre aqueles que deixaram a vida homossexual é achar que eles estão suprimindo seus desejos sexuais.

“Eles acham que não somos felizes, acham que não estamos satisfeitos quando, na verdade, estamos vivendo a melhor fase das nossas vidas. Não estamos dizendo que é fácil, mas a verdadeira alegria, paz e liberdade que temos não é nada comparado com o que eu tinha conhecido antes”, disse Byrd.

De acordo com Byrd, o conceito que ficou conhecido no Brasil como “cura gay” é enganoso. “A maioria de nós nunca experimentou a terapia de conversão, nossas experiências foram encontros com o Espírito Santo que mudou nossas vidas”, esclarece. “Nenhum de nós foi forçado a mudar; foi uma decisão que tomamos para seguir Jesus e Seu amor”.

Esta é a segunda marcha realizada em Washington, D.C., mas outra foi realizada em Los Angeles no ano passado. Novos encontros estão programados para acontecer em St. Paul (Minnesota) em 23 de junho e Orlando (Flórida) em 14 de setembro.


DEPUTADO ARNALDO MELO VISITA CODEVASF COM VEREADORES DE PARAIBANO



Assecom / Dep. Arnaldo Melo
NA MANHÃ DE ONTEM, QUINTA-FEIRA (23), O DEPUTADO ESTADUAL ARNALDO MELO (MDB) ESTEVE NA SEDE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA (CODEVASF), ACOMPANHADO DE UMA COMITIVA DE VEREADORES DA CIDADE DE PARAIBANO. O OBJETIVO FOI DEBATER COM O PRESIDENTE, JONES BRAGA, AS DEMANDAS DO MUNICÍPIO.
“ESTIVEMOS NA CODEVASF COM NOSSOS AMIGOS VEREADORES DE PARAIBANO E CONVERSAMOS COM O PRESIDENTE SOBRE O ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ZONA RURAL DAQUELE MUNICÍPIO. SAÍMOS OTIMISTAS COM A POSSIBILIDADE DE ATENDIMENTO AOS NOSSOS PEDIDOS, INCLUSIVE EM OUTRAS ÁREAS”, AFIRMOU ARNALDO MELO.

 “FOI MUITO IMPORTANTE NOSSA VISITA À CODEVASF. NÓS SÓ TEMOS A AGRADECER AO DEPUTADO ARNALDO MELO PELO APOIO DE SEMPRE”, DISSE A VEREADORA CÉLIA.

A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PARAIBANO, VEREADORA  ELIZANGELA DA TABAROA, COMPLEMENTOU: “TIVEMOS ACESSO A VÁRIOS ESCLARECIMENTOS ACERCA DAS NOSSAS DEMANDAS. SAÍMOS OTIMISTAS, PRINCIPALMENTE POR SABER QUE PODEMOS CONTAR SEMPRE COM O APOIO DO NOSSO DEPUTADO ARNALDO MELO. TAMBÉM PARTICIPARAM DA VISITA OS VEREADORES DÊNIS NASCIMENTO E JOÃO MARCELO.


14 MILHÕES DE FAMÍLIAS USAM LENHA OU CARVÃO PARA COZINHAR, APONTA IBGE. ESSE FOI O BRASIL QUE ENTREGARAM AO GOVERNO BOLSONARO.


Jurani Nobre Mange, onde mora, na comunidade Vale dos Eucaliptos Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Em meio às altas do desemprego e dos preços do gás de cozinha, 14 milhões de famílias brasileiras usavam lenha ou carvão para cozinhar em 2018, segundo dados divulgados na quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São cerca de 3 milhões de famílias a mais que em 2016.

O número representa quase 20% das famílias brasileiras – ou seja, a cada cinco famílias, uma usava lenha ou carvão para cozinhar no ano passado. Em 2016, essa fatia era de 16%, ou pouco mais de uma a cada seis famílias.

Entre os estados, o maior percentual de uso foi registrado no Pará, de 57,5%. No Maranhão, 52,2% das famílias também usam esses combustíveis no preparo de alimentos. Em 2016, a taxa era de 44,9% em ambos os estados.

Já o menor percentual foi registrado no Rio de Janeiro: em 2018, 1,8% dos domicílios usavam carvão ou lenha para cozinhar. Em 2016, no entanto, essa taxa era de 1%.

Em números absolutos, Minas Gerais liderou o uso de carvão e lenha no ano passado: 1,7 milhão de famílias fizeram uso desses combustíveis para cozinhar. Rio Grande do Sul e Pará aparecem em seguida, com 1,47 milhão e 1,41 milhão de famílias, respectivamente. Já o Amapá tinha o menor número, de 28 mil.

Fonte; IBGE.gov.br

ATÉ QUE ENFIM: CÂMARA APROVA 100% DE CAPITAL ESTRANGEIRO NAS COMPANHIAS AÉREAS E PROIBIÇÃO DE COBRANÇA POR BAGAGEM


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Medida provisória, que perde validade nesta quarta-feira (22), ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado. Proibição de cobrança por bagagem foi incluída por meio de um destaque.


VIAGEM
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (21) a medida provisória que autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras.

A medida provisória foi editada em dezembro do ano passado, pelo então presidente Michel Temer. Por se tratar de uma MP, o texto tem força de lei desde que foi publicado, mas precisa ser aprovado pelo Congresso no prazo de 120 dias.

A MP perde a validade nesta quarta-feira (22) e ainda precisa ser votada pelo Senado antes de virar lei. Caso o texto não seja aprovado a tempo, a medida deixa de valer. O texto deve ser analisado pelos senadores nesta quarta.

O texto aprovado pelos deputados incluiu a proibição de cobrança por bagagem e obriga as companhias aéreas a transportarem malas de até 23 quilos em voos domésticos. Esse trecho não constava da medida provisória original, mas foi incluído no texto pelos deputados.

Capital estrangeiro

A MP altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e estabelece que a concessão ou a autorização somente será dada a empresas que respondam às leis brasileiras e que tenham sede e administração no país. Isso não impede, porém, que as companhias contem com 100% de capital estrangeiro.

Antes da medida provisória, o Código Brasileiro de Aeronáutica determinava que pelo menos 80% do capital com direito a voto em aéreas deveriam pertencer a brasileiros – ou seja, limitava até 20% de participação de capital estrangeiro com direito a voto nas empresas. A MP revogou essa limitação e abriu totalmente as empresas ao capital externo.
O texto original também retira do Código Brasileiro de Aeronáutica a previsão de que a direção da empresa será “confiada exclusivamente a brasileiros”.

Despacho de bagagem

 Os deputados aprovaram um destaque, resgatando trecho de parecer aprovado pela comissão, que proíbe a cobrança, por parte das empresas, nas linhas domésticas, de bagagem:
Com isso, ficam proibidas as cobranças de bagagens de:

·                     até 23 kg nas aeronaves acima de 31 assentos;
·                     até 18 kg para as aeronaves de 21 a 30 lugares;
·                     10 kg se o avião tiver apenas 20 assentos.
·                      
Pelo texto, em voos com conexão, deverá prevalecer a franquia de bagagem referente à aeronave de menor capacidade.
Ainda segundo a proposta, nas linhas internacionais, o franqueamento de bagagem será feito pelo sistema de peça ou peso, segundo o critério adotado em cada área e na conformidade com a regulamentação específica.

Em 2016, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma resolução que dá ao passageiro o direito de levar na cabine uma bagagem de mão de até 10 quilos, mas autorizou as aéreas a cobrarem por bagagens despachadas.

Atualmente, bagagens de 23 kg em voos nacionais e 32 kg nos voos internacionais são cobradas à parte, com um valor adicional ao da passagem. Cada empresa estabelece o critério de cobrança e as dimensões das malas.

Se o texto for aprovado pelos senadores, a cobrança por bagagens deixará de existir.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a proibição da cobrança das bagagens de até 23 kg nas aeronaves com número de assentos acima de 31. Segundo ele, o objetivo da cobrança, quando implementada, era baratear o custo das passagens, o que não aconteceu.

“A cobrança foi autorizada com o argumento de que iria diminuir o valor das passagens. Já se passaram dois anos e o que aconteceu foi exatamente o contrário: aumentou o preço da passagem”, declarou.
O deputado Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) se posicionou contra a gratuidade para bagagens de até 23 kg. Ele afirmou que empresas de vários países fazem essa cobrança.


“As empresas internacionais não vêm para o Brasil se nós fizermos uma imposição de uma regra como essa. Então, o PSD, defendendo o livre mercado, vota não [ou, seja, contra a proibição]”, declarou.

JAIR BOLSONARO PUBLICA NOVO DECRETO DE ARMAS VETANDO USO DE FUZIS À CIDADÃO COMUM

Governo muda decreto de armas e diz que cidadão comum não poderá comprar fuzil
Novo texto traz vedação expressa à concessão de porte de armas de fogo portáteis e não portáteis para defesa pessoal

DECISÃO SÁBIA

Depois de muitas críticas, o presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quarta-feira, 22, várias retificações no chamado Decreto de Armas, que foi editado no início deste mês para facilitar o porte de armas no País. As correções constam de dois novos decretos.

Em nota, o Palácio do Planalto explicou que um dos atos foi editado “com o objetivo de sanar erros meramente formais identificados na publicação original, como numeração duplicada de dispositivos, erros de pontuação, entre outros”.
O outro decreto é “alterador”. Segundo o Planalto, “ele modifica materialmente alguns pontos do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, que por determinação do Presidente da República foram identificados em trabalho conjunto da Casa Civil, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa e Advocacia-Geral da União a partir dos questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral”.
Mais de 20 pontos do decreto original foram modificados, segundo informação do Planalto. Dentre eles, o novo texto traz vedação expressa à concessão de porte de armas de fogo portáteis e não portáteis para defesa pessoal. Na prática, não será conferido porte de arma de fuzis, carabinas, espingardas ou armas ao cidadão comum.

GOVERNO FEDERAL REDUZ PARA 1,6% PREVISÃO DE ALTA DO PIB EM 2019 E LIBERA R$ 1,58 BILHÃO PARA A EDUCAÇÃO


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Presidente Bolsonaro e equipe econômica  decide usar reserva e libera R$ 1,58 bilhão para a educação

·  O governo reduziu a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 2,2% para 1,6%. A revisão foi anunciada nesta quarta-feira (22) pelo Ministério da Economia.

Do G1.com
Apesar da queda, a expectativa ainda é mais otimista do que a do mercado financeiro, que espera uma alta de 1,24% no PIB em 2019.
"Essa previsão foi feita há algumas semanas, próxima ao que o mercado estimava na ocasião. Sabemos que ela se alterou, com viés de baixa, para 1,24%. Mas, em função da necessidade de termos de preparar várias informações, envolvendo várias instituições, mantivemos essa estimativa para 2019", afirmou o secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
Além disso, ao contrário do que era esperado, o anúncio da revisão da expectativa para o PIB não veio acompanhado de um novo bloqueio de gastos.
O crescimento menor da economia implica em uma arrecadação de impostos menor que a prevista. Isso faz com que o governo tenha mais dificuldade para cumprir a meta fiscal. Para este ano, a meta é déficit (despesas maiores que receitas) de R$ 139 bilhões.

Mais verba para Educação e Meio Ambiente

Ao invés do bloqueio, para compensar a perda na arrecadação o governo anunciou que vai usar uma parte da chamada "reserva de contingência", uma margem de precaução para cumprimento da meta fiscal, que no Orçamento deste ano é de R$ 5,37 bilhões.
Com isso, o governo resolveu liberar gastos em R$ 1,587 bilhão, para o Ministério da Educação, e de R$ 56 milhões, para o Ministério do Meio Ambiente.
Segundo Rodrigues, a decisão de não efetuar novo bloqueio, e de liberar mais recursos para a Educação e para o Meio Ambiente, foi de governo.
"O governo tem de estabelecer prioridades. Uma prioridade deste momento é de recomposição desses dois ministérios e de não contingenciamento de outros. As decisões são tomadas em colegiado", declarou ele.

Em março, o governo anunciou um contingenciamento de R$ 29,7 bilhões em despesas previstas para o ano de 2019, justamente para tentar atingir a meta fiscal. Desse total, R$ 5,8 bilhões foram cortados da Educação, R$ 5,1 bilhões na Defesa e R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares.
Os cortes na área de Educação levaram a protestos em todos estados e no DF no dia 15 de maio.
Por conta do bloqueio, a verba para custeio e investimentos estimada para este ano é a menor desde 2008, quando começou a série história do Tesouro Nacional, em todas as áreas, não somente para Educação.
O limite dos gastos discricionários (não obrigatórios) caiu de R$ 129 bilhões para R$ 86,1 bilhões em 2019. O governo afirma que buscará reverter o bloqueio no decorrer de 2019 e, com isso, tentar elevar o limite dos gastos com custeio e investimentos.

Receitas e despesas

Para efetuar a liberação de recursos, ou bloqueio no orçamento, o governo faz uma reestimativa das receitas e das despesas em relação aos valores aprovados na previsão anterior, nesse caso, em março deste ano - quando foi anunciado o contingenciamento de R$ 29,7 bilhões.
De acordo com os cálculos do Ministério da Economia, houve um aumento de R$ 711 milhões na estimativa de receitas do governo para este ano, na comparação com a previsão anterior.
O governo reduziu em R$ 5,459 bilhões a expectativa para as receitas administradas neste ano (impostos e contribuições federais), mas elevou em R$ 3,85 bilhões a previsão de "royalties" do petróleo, em R$ 1,656 bilhão a previsão com receitas de dividendos e em R$ 459 milhões as receitas do INSS, entre outros.
Após as transferências constitucionais aos estados e municípios, porém, as receitas apresentaram uma queda de R$ 3,183 bilhões. Ao mesmo tempo, o ministério informou que a estimativa, para o ano de 2019, para as despesas, em relação à previsão anterior, caiu em R$ 1,221 bilhão.

PEC QUE AMPLIA MANDATOS “É INCONSTITUCIONAL E NÃO SERÁ PAUTADA NA CÂMARA”, DIZ RODRIGO MAIA




O ideal seria apenas o fim da reeleição, sem ampliação de mandatos.

Muitos prefeitos, principalmente aqueles com alta rejeição, têm sonhado com a ampliação do mandato, até 2022, como propõe a PEC 49, que defende o fim das reeleições e propõe mandatos de cinco anos e eleições gerais em 2022.

De autoria do deputado federal Rogério Peninha (MDB-PR), a PEC foi protocolada na Câmara dos Deputados no dia 12 de abril de 2019. Porém, o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), durante entrevista na Globo News, garantiu que a proposta é “ilegal e inconstitucional” e que sequer chegará a ser pautada na Câmara.
Sobre o tema, consultamos o advogado Especialista em Direito Eleitoral, Gustavo Ferreira, e para o jurista o entendimento é parecido com o de Rodrigo Maia, tanto no sentido da inconstitucionalidade da PEC, quanto da inviabilidade e dificuldades de se operacionalizar uma eleição unificada em um país continental como o Brasil.
“Entendo também da inconstitucionalidade dessa matéria, tendo em vista que a previsão expressa que deve haver periodicidade de voto, então na hora que se faz a extensão, se altera as regras do processo eleitoral, e isso é algo muito severo, estendendo o mandato para o grupo que está no poder e quebra essa previsão de periodicidade com relação ao voto”, afirmou Gustavo Ferreira.
De modo, muito particular, o especialista ainda citou dois pontos que merecem atenção, o primeiro é de que “essas propostas sempre visam à ampliação do mandato, nunca a redução, porque não reduzir o mandato em dois anos para se enquadrar?”, indagou.
Além de defender a soberania popular, outro ponto em que o jurista chama atenção, diz respeito à operacionalidade de uma eleição unificada.
 “Se isso passar, nós teríamos de eleger, de vereador a presidente da república, isso é muito complicado de se operacionalizar em um país de dimensões continentais como o Brasil. Nenhum país de dimensão continental faz eleição unificada.” Disse Ferreira.
G1.com