ZONA ELEITORAL DE PARAIBANO É EXTINTA PELO T.S.E




Na sexta-feira (15), formos surpreendidos com a notícia da  extinção da 59.ª Zona Eleitoral, sediada no município de Paraibano, que agora, segundo o TSE, será transformada em posto subordinado à 53ª zona, localizada no município de São João dos Patos /MA . Como de praxe,  Paraibano cada vez mais subordinado à São João dos Patos. Infelizmente.


O Tribunal Superior Eleitoral (TRE) decidiu extinguir três zonas eleitorais do Maranhão após estudo realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), que se tratava sobre a situação e remanejamento de zonas no estado.


 O desembargador Raimundo Barros, presidente do TRE-MA informou a decisão na última sexta-feira (15), durante sessão administrativa.

De acordo com o estudo do TRE-MA, das 29 zonas eleitorais que apresentavam quantitativo de eleitores exigido segundo a resolução 23.422/2014 e 23.520/17 do TSE, determinavam que uma zona deve ser extinta, outra teria sua permanência justificada em razão da situação excepcional e as 27 restantes deveriam ser preservadas.
Em resposta ao estudo, o TSE definiu que deveriam ser extintas três zonas e outras 25 deveriam ser preservadas após remanejar municípios-termos das zonas eleitorais limítrofes para a recomposição dos parâmetros, de acordo com o artigo 3º da Resolução TSE nº. 23.422/2014. Foi ratificado que uma zona terá permanência por estar situada em área pertencente á Amazônia Legal.

Será extinta a zona 94ª em Timon, cujos eleitores serão remanejados para a 19ª com sede no mesmo município. A zona 85ª em Timbiras, que também será extinta, será transformada em posto de atendimento vinculado à 7ª zona eleitoral em Codó. Além disso, será extinta a zona eleitoral 59ª em Paraibano, que será transformada em um posto de atendimento vinculado à 53ª zona, localizada em São João dos Patos. 

Os municípios que serão remanejados serão Codó, São Vicente Férrer e Monção, cujas sedes passarão para respectivamente, Santo Antônio dos Lopes, Bequimão e Morros. O critério adotado para o remanejamento das zonas foi preservar a mais antiga em relação a mais nova, por razão histórica que acumula em zonas mais antigas. Com a determinação, o Maranhão passará a funcionar com 105 zonas eleitorais, uma vez que já foram extintas no total seis zonas eleitorais, sendo três no interior e três na capital.

                                                                                                                                                                   

 Fonte: G1.MA

CIRO GOMES: ‘LULA ESTÁ PENSANDO QUE O POVO É IMBECIL?’



Ministro durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atual pré-candidato à Presidência da República em 2018 pelo PDT, Ciro Gomes fez duras críticas ao seu antigo aliado nesta quinta-feira, 14. “Não é possível insultar a inteligência do povo brasileiro e manter essa mesma narrativa (de perseguição política)”. Segundo ele, a narrativa de Lula fez com que a população perdesse a confiança nos partidos de esquerda. “Eu não falo isso sem dor no coração”, lamentou.

“É como você falar o seguinte: houve um golpe de Estado no país. Estou de acordo, houve um golpe no país. Sucede daí que quem fez esse golpe foi o Senado, cujo presidente era o Renan Calheiros, cujo novo presidente é o Eunício Oliveira. O que faz o PT, agora? Vota no Eunício para presidente do Senado e o Lula chega a Alagoas, na visita que faz ao Nordeste, e se abraça com Renan Calheiros. Tá pensando que o povo é imbecil?”, disparou Ciro Gomes.

Ciro lembrou que o ex-presidente passa por um período de dificuldades e que não pretende tomar a iniciativa de agravar ainda mais a situação. Porém, deixou claro que o posicionamento do Partido dos Trabalhadores de apoiar a candidatura de Eunício Oliveira (PMDB-CE) para a presidência do Senado enfraquece os argumento de que houve um golpe de Estado no País, que culminou no impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff. O senador cearense foi um dos parlamentares que votaram a favor do impeachment.

Nós estamos ferindo de morte a narrativa central de que ainda dava a nós alguma respeitabilidade na opinião pública progressista brasileira, que é a ideia de que o Brasil está sob um golpe de Estado. Como é que eu posso então assistir na semana passada o Lula abraçado com (ex-presidente do Senado) Renan Calheiros (PMDB-AL), que era senador e votou pelo impeachment?”, afirmou o pedetista, que participou de um evento no Rio nesta quinta-feira.
Ciro Gomes também criticou a postura do PT na eleição para governador do Amazonas, quando apoiou a candidatura do senador Eduardo Braga, do PMDB.

Ciro tem se colocado como pré-candidato à presidência em 2018. Em entrevistas recentes, afirmou que só se candidataria se Lula não estivesse na disputa. Nesta quinta-feira, Ciro reafirmou sua intenção em concorrer e disse acreditar que a presença do ex-presidente comprometeria o debate político.

Para Ciro Gomes, o Brasil precisa passar um amplo debate da atual crise política para que se possa construir novos caminhos e superá-la. A entrada de Lula na disputa, acredita, tornaria o debate “passional”. “O ambiente de ódios e paixões tira qualquer chance de o País ter um minuto de discussão sóbria do seu futuro”, afirmou.

Sobre a nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) encaminhada nesta quinta-feira pela Procuradoria Geral da República, o pedetista disse acreditar que ela terá o mesmo resultado da primeira: a Câmara não vai autorizar a abertura do processo. “Nós estamos com um problema grave, de que a maioria orgânica da Câmara brasileira é parte da quadrilha, um conjunto ramificado e quadrilheiro”, afirmou.

O pedetista acredita que a repulsa popular a essas práticas já está diminuindo o apoio a Temer. “(Os deputados) Vão cobrar (pelo apoio), vai ser outra rodada pesada e eles (o governo) vão bancar”.

Fonte: Diário do Nordeste

MISSÃO DA NASA EM SATURNO CHEGA AO FIM APÓS 20 ANOS

A sonda Cassini, projeto da Nasa que investigou Saturno, fez nesta sexta-feira (15) seu último mergulho em direção ao planeta após duas décadas de seu lançamento. Com 17 países envolvidos no projeto e um investimento de US$ 3,26 bilhões, a missão juntou milhares de dados importantes sobre o 6º planeta do Sistema Solar. 
 
"Cassini é agora parte do planeta que estudou", tuitou a Nasa, após receber o último sinal emitido pela sonda. "Obrigado pela ciência". 

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Fonte: G1.com

NO BRASIL, ENSINO FUNDAMENTAL É FRACO E MÉDIO TEM DISCIPLINAS DE MAIS

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Ajustes e desajustes no Ensino Médio

Além de um Ensino Fundamental fraco, temos um Ensino Médio com disciplinas demais. Com isso, os alunos não se aprofundam no que sabem bem e no que gostam.

 EDUCAÇÃO

O Brasil tem dois grandes gargalos na educação. O primeiro é na entrada – os alunos que não saem bem alfabetizados ao final do primeiro ano do Ensino Fundamental dificilmente apresentam uma trajetória escolar adequada. Este problema ainda está fora da agenda – as autoridades brasileiras propõem que o aluno seja alfabetizado até o final do terceiro ano. Os pais que se cuidem!

O segundo é no Ensino Médio. Aí o gargalho é gigantesco. Até o presente momento, o Ensino Médio brasileiro é voltado para o vestibular. Para a maioria dos alunos, vestibular significa ENEM, e, para outros, o vestibular específico de algumas universidades. Além disso, em ambos os casos, os alunos precisam lidar com uma quantidade enorme de disciplinas.

A propalada reforma do Ensino Médio dificilmente irá mudar essa situação. A intenção era boa – promover a diversificação da etapa com uma vertente acadêmica e outra profissionalizante. No caso da vertente acadêmica, foram propostos quatro percursos: linguagens, matemática, ciências da natureza (Biologia, Geografia, Químíca) ou ciências humanas. Haveria escolas especializadas, cursos especializados dentro de escolas e, consequentemente, os alunos poderiam optar entre escolas, cursos e disciplinas – com maior foco, rigor e profundidade. Mas a lei acabou redigida de forma confusa, e ainda predomina no governo a ideia de que todos alunos precisam fazer uma enorme quantidade de disciplinas.

O mundo das escolas privadas é mais ágil e mais pragmático que o das escolas públicas. E basicamente é focado no ensino acadêmico. Com isso, alguns experimentos já estão em curso. Mas, como essas escolas são avaliadas principalmente pelo sucesso no ENEM ou nos outros vestibulares, qualquer iniciativa que elas tomarem estará limitada ao que ficar decidido sobre esses exames. E até agora nada mudou. Portanto, escolas, pais e jovens precisam ter cautela.

Os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostram que nosso Ensino Médio é muito fraco em relação ao do resto do mundo. Uma das causas disso é que, além de termos um Ensino Fundamental fraco, nosso Ensino Médio tem excesso de disciplinas e, por isso, pouca profundidade. Os alunos não se aprofundam no que sabem bem e no que gostam.

Há vários programas acadêmicos de alta qualidade de Ensino Médio pelo mundo afora. Dentre eles, o mais exitoso é o chamado I.B. – International Baccaléaureat. É um programa para quem gosta de estudar, e a maioria dos alunos desses programas ingressa nas universidades mais competitivas do mundo. Esse programa exige proficiência em inglês, e o aluno só faz 7 disciplinas – 4 com maior profundidade e 3 com menos. Infelizmente, a legislação brasileira impede que uma escola ofereça esse tipo de programa – por exemplo, para fazer o IB no Brasil e ter um diploma de Ensino Médio, os alunos precisam cumprir todos os outros requisitos da legislação. É difícil inovar em um país que dificulta a inovação.
Fonte: Veja Online

 

BRASIL: SUPERMERCADOS JÁ COMEÇAM USAR CAIXAS SEM FUNCIONÁRIOS


Caixa de autoatendimento em uma loja de Berlim, na Alemanha (Andreas Rentz/Getty Images)

Supermercados começam a adotar caixas de autoatendimento

O sistema dos caixas de autoatendimento trava se o cliente colocar na sacola algum produto sem pagar



Os caixas de autoatendimento em supermercados, comuns no exterior, estão se popularizando no Brasil. Em julho deste ano, o Carrefour inaugurou uma loja conceito nos Jardins, em São Paulo, com 40 caixas, sendo seis deles no sistema de autoatendimento, inédito na rede.

Com esta tecnologia, o cliente não precisa do auxílio de um funcionário para registrar e pagar as suas compras. O próprio consumidor escaneia o código de barra do produto e efetua o pagamento com cartão de crédito e débito na máquina.
Fonte: Veja Online

DEZ PONTOS DO DEPOIMENTO DE PALOCCI QUE ATINGEM LULA

O ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 24/08/2005
O ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 24/08/2005 (EVARISTO SA/AFP)

Ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil disse a Sergio Moro que o petista tinha 'pacto de sangue' com a Odebrecht, que envolveu 'pacote de propinas'

Preso na Operação Lava Jato desde setembro de 2016, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci falou como réu ao juiz federal Sergio Moro nesta quarta-feira, no processo que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como acusado de receber 13 milhões de reais em propina da Odebrecht por meio de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP) e um imóvel que serviria como sede ao Instituto Lula.

Em cerca de duas horas diante de Moro, Palocci incriminou Lula e afirmou que o petista tinha um “pacto de sangue” com a empreiteira, que teria lhe rendido um “pacote de propinas”. Na oitiva, o ex-ministro reconheceu que negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Veja abaixo dez pontos do depoimento de Antonio Palocci que atingem o ex-presidente:

‘Relação movida a propina’

Ao responder a primeira pergunta formulada pelo juiz federal Sergio Moro, Antonio Palocci reconheceu ao magistrado que a denúncia do Ministério Público Federal “procede”, disse ter participado das tratativas de vantagens indevidas nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e afirmou que a relação entre os governos petistas e a empreiteira era “bastante intensa, movida a vantagens dirigidas à empresa e propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, em forma de caixa um e caixa dois”.

‘Pacto de sangue’

Palocci classificou como “pacto de sangue” o acordo entre o empresário Emílio Odebrecht e Lula, que teria envolvido um “pacote de propinas” ao petista. O acerto teria sido firmado em 2010, no final do mandato do ex-presidente no Palácio do Planalto, em função da “tensão” da Odebrecht com a posse de Dilma Rousseff. A presidente eleita já se posicionara contra interesses da empresa na construção de hidrelétricas no Rio Madeira. O ex-ministro disse ter ficado “chocado” com a oferta do empresário ao ex-presidente, relatada a ele pelo próprio Lula em uma conversa no Palácio da Alvorada.

R$ 300 milhões à disposição

No encontro na residência oficial da presidência da República em Brasília, segundo Palocci, o Lula disse a ele que Emílio Odebrecht lhe prometera, como um dos itens do “pacote”, deixar à sua disposição 300 milhões de reais para “atividades políticas” nos anos seguintes ao fim do mandato presidencial. O ex-ministro afirmou ter sido encarregado pelo petista de tratar sobre os recursos com Marcelo Odebrecht, que propôs a criação de uma planilha para manejo do dinheiro. Em uma das primeiras conversas com o empreiteiro, no entanto, Marcelo alegou engano de seu pai e reduziu o valor a 150 milhões de reais. O compromisso voltou a ser de 300 milhões de reais depois de reunião entre Emílio Odebrecht, Lula e Dilma. “O presidente Lula me chama de novo e fala: ‘olha, o Emílio veio, tivemos uma ótima reunião, ele confirmou os 300 milhões e falou que pode ser mais se necessário”, disse Palocci a Moro.

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