"Os professores Marcelo Hermes-Lima e Ricardo da Costa: luta pela liberdade de expressão no ensino. Foto: Arquivo Pessoal."
"Perseguidos pela esquerda, professores criam
associação para defender a liberdade no ensinoO grupo “Docentes pela Liberdade”
reúne quase trezentos profissionais, de 22 estados e o DF, em torno de pautas
de direita, especialmente dentro das universidades"
No último dia 13 de maio, às
7h50 da manhã, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Hermes Lima
publicou em sua conta de Facebook o seguinte post: “Desejo um excelente dia aos
Docentes pela Liberdade. Um grande movimento nacional que está nascendo e
crescendo a cada dia. Não iremos aceitar que nossa visão de mundo seja
deturpada por ideias estranhas ao conceito de Liberdade. Não ao ‘central
planning’, por parte do estado, de cada detalhe de nossas vidas. Esse movimento
hoje está em mais de 20 estados e mais de 50 universidades. Ouvi ontem uma
mensagem linda”: “a liberdade é contagiante! Não
deixem que a tomem de ti!”
Esse texto se tornou a
certidão de nascimento do grupo “Docentes pela
Liberdade”, o projeto de uma associação que reúne quase 300 professores
e profissionais ligados ao ensino de todo o Brasil, em 22 estados mais o
Distrito Federal – faltam apenas representantes do Acre, Amapá, Rondônia e
Roraima. Todos eles compartilham a maneira de pensar: são conservadores. A
maioria se sentia isolada em seus ambientes acadêmicos que, em geral, dizem
eles, favorecem as pautas e a ideologia de esquerda.
“Não sei onde o grupo vai
chegar, mas o que eu quero primeiro é agregar as pessoas. Pretendemos que o professor de uma cidadezinha no
interior do Maranhão saiba que tem gente no Brasil que pensa como ele”,
explica Hermes-Lima. “Só o que queremos, neste momento, é que essas pessoas se
sintam seguras, pelo menos psicologicamente”.
A primeira grande ação
pública do grupo – que já é bastante ativa em grupos de WhatsApp e em reuniões
entre eles – será no dia 4 de julho, quando vão ocorrer seminários, palestras,
mesas redondas de representantes do grupo em várias cidades do Brasil."
Fonte: Gazeta do Povo
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