THICK DATA AJUDARÁ A ENTENDER ELEITORES DE CLASSES C E D
A elite brasileira desconhece e está alheia aos valores, gostos e visões de mundo das camadas mais pobres da população. Esse desconhecimento é amplo, está cristalizado há tempos e pouco se fez nos últimos anos para tentar entender e dar voz aos mais diversos anseios da população das classes C e D.
Para entender melhor essa camada da população, a distância será diminuída aliando ciência, tecnologia e uma velha técnica antropológica, que é feita desde a viagem de Malinovsky às Ilhas Trobriand, em 1914. É assim que vamos entender realmente o que vai acontecer na eleição de outubro.
Esse trabalho começou a ser feito quando tive a experiência de viver por 15 meses em uma vila trabalhadora “na periferia da periferia da periferia” de Salvador. A prática me revelou o que a literatura antropológica já fala há algumas décadas: 1) que o brasileiro das camadas populares tem valores, gostos e visões de mundo muito próprios e relacionados à sua história e ao contexto em que ele vive; e 2) que as elites educadas do país ignoram isso.
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