Doutor é quem tem doutorado !

 

Foto : google


Na legislação brasileira, não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título acadêmico seja chamado de doutor; para médica, tradição cria barreira.


Por Vinícius Lemos, BBC

Melania Amorim é ginecologista e obstetra. Um fato que faz parte da rotina da profissão a incomoda: o termo doutora, utilizado pelos pacientes que são atendidos por ela em um hospital público de Campina Grande (PB).

"Doutor é quem tem doutorado", diz ela — que tem doutorado —, à BBC News Brasil. Ela explica: "Ainda assim, é um título que deve ser usado somente no ambiente acadêmico".

Para ela, a palavra doutor carrega uma hierarquia que afasta médico e paciente. "Parece que o médico é sempre o detentor do saber, o todo poderoso, enquanto o paciente não sabe nada e vai se submeter passivamente àquelas orientações. Penso que isso não se admite mais na atualidade, em que a gente acredita em uma medicina baseada na humanização do cuidado", declara.


Logo no início das consultas, ela costuma explicar brevemente aos pacientes que não precisa ser chamada de doutora e pede que a chamem somente de Melania. "Os pacientes ficam meio atônitos quando toco nesse assunto e nem sempre entendem. Por isso, a gente tem que explicar com muito carinho e cuidado."

Nem sempre o pedido da profissional é atendido, pois, segundo ela, a tradição de utilizar o termo para denominar os médicos faz com que muitos pacientes não consigam.


"Eu não vou fazer uma confusão enorme com os pacientes, porque eles já vêm de determinada cultura, com determinados saberes populares. Se a pessoa continuar chamando de doutor, tudo bem. De todo modo, é importante fazer a defesa do fim do uso do doutor e explicar sobre o assunto para tentar construir uma nova cultura", declara a médica.


Ela conta que poucos médicos pedem para não ser chamados de doutores. "Eu diria que a minoria aderiu a isso, porque a maioria não participa dessa discussão, apesar de ser um tema meio antigo", afirma.


Melania admite que é um assunto polêmico e discutir sobre ele é arrumar problemas dentro da própria classe médica. Mas ela acredita que o número de profissionais que queiram deixar de ser "doutores" para os pacientes pode aumentar com o passar dos anos.


Outra área na qual é comum que os profissionais sejam chamados de doutores, mesmo sem doutorado, é o Direito. No segmento, também há profissionais que pedem para não ser chamados dessa forma, como a promotora de Justiça Maísa Oliveira, que atua na Defesa da Cidadania de Olinda (PE).


Maísa, cuja área de atuação tem contato direto com a população na busca por melhorias na prestação de serviços, afirma que tem uma relação conflitante com o fato de ser chamada de doutora. "Não sou doutora, porque não fiz doutorado. Mesmo que tivesse feito, não faria questão de ser chamada assim. Acho que o respeito pode ser expressado de outras formas, sem a utilização desse termo", diz.


No Brasil, em áreas como a Saúde e o Direito, outros diversos profissionais também são chamados de doutores — alguns, por preferência, até ostentam o título em cartões de visita ou nas redes sociais — e outros por hábito da população.

O tema desperta discussões. Especialistas afirmam que devido à tradição, não é errado chamar médicos e advogados de doutores. Porém, frisam que não pode haver imposição para o uso do termo, pois na legislação brasileira não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título de doutorado seja chamado de doutor.


Um dos principais argumentos para que os advogados sejam chamados de doutores é uma lei promulgada no Brasil há quase 200 anos. Porém, estudiosos questionam a validade desse decreto (entenda abaixo).

Principais entidades relacionadas a advogados e a médicos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) não possuem posicionamento oficial sobre o tema polêmico.


A origem do termo


O título de doutor foi formalizado por meio das primeiras universidades criadas no mundo, no fim do século XI, na Europa. Na época, o termo era relacionado a doutores em Teologia ou Filosofia, que eram os professores que, após estudos, eram considerados aptos a ensinar.

"Mais tarde, a Universidade de Bolonha (Itália), passa a formar também estudiosos do Direito Romano, que eram os legistas e recebiam o título de Doutor em Leis, que também passaram a ser professores. 

Eles ainda se tornaram funcionários nas cortes europeias para estudar e redigir leis e outros documentos importantes", explica a professora de História e pesquisadora Tania Bessone, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).


A partir de então, o título de doutor passou a se popularizar em todo o mundo. No Brasil, se tornou muito comum por meio das primeiras escolas de Medicina, no início do século XIX. "Na época, os médicos defendiam uma tese ao fim do curso e recebiam o título de doutor. Esse hábito de chamar de doutor surgiu nesse período, inspirado nos modelos de faculdades de outros países", comenta Melania.


Assim como no Brasil, o costume de chamar médicos de doutores permanece em alguns países. Porém, Melania afirma que é importante frisar que há distinções nas formações acadêmicas. "Nos Estados Unidos, por exemplo, há um sistema diferente. Os estudantes fazem o college (iniciação ao ensino superior) antes do curso de Medicina. O médico, quando se forma, recebe o Medical Doctor (MD), que é um grau", ou seja vai além da graducação. explica.


E OS FORMADOS EM DIRETO (ADVOGADOS)


Já em relação aos advogados, Otávio Luiz Rodrigues, professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP), afirma que é incomum que as pessoas usem termos equivalentes ao doutor em outros países para identificar tais profissionais. "Eles são chamados de conselheiros, licenciados (que seria algo como bacharel em português) ou diretamente de advogados", detalha. 


O decreto de Dom Pedro 1º


No centro da discussão de advogados brasileiros que afirmam que devem ser chamados de doutores está um decreto assinado por Dom Pedro 1º em 1827. No documento, o então imperador definiu que aqueles que concluíssem os cursos de ciências jurídicas ou sociais no Brasil poderiam ser considerados doutores ( naquela época). 

Segundo Otávio Rodrigues, no entanto, o decreto não tem validade atualmente. "Não houve revogação expressa do decreto. Mas pelas legislações posteriores, que trataram de títulos acadêmicos, o título de doutor passou a ser concedido somente a pessoas que possuem doutorado."


"Eles não possuem prerrogativa para serem chamados assim. É apenas uma questão de tradição, de um costume linguístico que não foi abandonado por todos,  ainda", declara o professor de Direito.


 Até mesmo entre as instituições que representam as categorias. A OAB afirma que não há posicionamento do Conselho Federal da entidade sobre o tema.


Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) justifica que o "tratamento doutor com relação ao médico resulta de uma mera  tradição cultural". A entidade afirma que a decisão de chamar um médico de doutor depende do tipo de relação estabelecida entre o profissional e o paciente e "pode variar em função do grau de proximidade, do tempo de convívio e da diferença de idade" entre eles.


O CFM afirma que não há uma imposição para o uso do termo. "Tudo deve acontecer dentro de um ambiente de respeito e cordialidade", conclui nota encaminhada à BBC News Brasil, assinada pelo vice-presidente da entidade, Donizetti Giamberardino.


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Fonte : g1 Educação









ERRO DE PORTUGUÊS – DE ONDE VEM ESSA IDEIA?


  Marcos Bagno

Para se poder falar de “erro” é preciso ter um contraponto, algo para colocar no outro prato da balança, ou seja, aquilo que é “certo”. Só existe “erro” quando se tem o “certo” à espreita por trás do espelho. No nosso caso, o “certo” é o modelo de língua que vem descrito e prescrito nas obras chamadas gramáticas normativas, um modelo de língua que designamos como norma-padrão (que não deve ser confundida com “norma culta”, mas vamos falar disso outro dia).

norma-padrão que ainda é objeto de descrição e prescrição das gramáticas normativas do português começou a ser codificada em meados do século 19 e se firmou nos finais do mesmo século. O início e a metade do século 19 foram dominados pela ideologia que passou à história com o nome de Romantismo, um movimento literário, musical, mas também filosófico e político. É por isso que, por exemplo, na conhecida gramática assinada pelo brasileiro Celso Cunha e pelo português Luís Felipe Lindley Cintra (Gramática do português contemporâneo, 1985), eles escrevem que vão trabalhar com “a língua como a têm utilizado os escritores portugueses, brasileiros e africanos do Romantismo para cá” — ou seja, língua apenas escrita (nada de estudar a fala), e escrita só por um grupo seleto de falantes.

Desse modo, a norma-padrão é uma entidade linguística congelada no tempo, no espaço e na hierarquia social: fora dela ficaram usos linguísticos anteriores ao século 19 e, claro, também posteriores a ele. Estão aí, portanto, duas das três chaves que nos permitem interpretar a noção de “erro” na língua. Vamos ver.

Uma primeira explicação para a ideia de “erro” se acha numa reação à mudança linguística. Apesar das tentativas e dos esforços dos gramáticos normativos, a língua está sempre em processo de transformação, e isso é inevitável, é da própria natureza das línguas: uma língua, enquanto tiver falantes que a mantenham viva, está sempre mudando (basta comparar a fala, por exemplo, de três gerações de uma mesma família: as transformações saltam aos olhos... ou melhor, aos ouvidos).

Um fenômeno de mudança ocorrido no português brasileiro, por exemplo, foi a total reorganização do quadro de pronomes pessoais, especialmente os da 2ª pessoa. Enquanto em Portugal tu e você têm empregos muito bem delimitados pelas regras de interação social (mais intimidade e menos intimidade, respectivamente) e, por isso, constituem universos de tratamento que nunca se cruzam, no Brasil, como bem sabemos, você se tornou a forma de tratamento “neutra”, geral, ocupando o terreno de uso de tu, que acabou se restringindo a variedades geográficas e/ou sociais específicas. Assim, onde se usa tu também se usa você: não existe área exclusiva de tu no Brasil (e na maioria dos lugares onde se usa tu, as formas verbais são as da 3ª pessoa: tu vai, tu foi, tu quer). Mas a recíproca não é verdadeira: em muitos lugares (de fato, na maioria do país) só se emprega você (por exemplo, no estado de São Paulo, o mais populoso do país, e também em Minas Gerais, o segundo mais populoso). Com a diluição do tratamento formal no informal, as formas oblíquas de tu passaram a ser empregadas em correferência com você: “Eu te vi ontem na rua, te chamei, mas você não me ouviu” (o que é impossível em Portugal). Como esse uso não está previsto na norma-padrão (até porque, em grande medida, ela se baseia nas variedades de prestígio do português europeu), ele é tido como “erro” e rotulado de “mistura de tratamento”. No entanto, é simplesmente uma mudança ocorrida no português brasileiro e já muito bem enraizada nos nossos usos linguísticos, seja qual for a classe social: querer extirpar esse uso é tão inútil quanto enxugar gelo.

Uma segunda explicação para a noção de “erro” é, como vimos, uma reação a fenômenos de conservação de usos linguísticos mais antigos, anteriores à fixação da norma-padrão. Um bom exemplo é o emprego de ele (e flexões) como objeto direto: “A Helena não quis ficar sozinha em casa, por isso eu trouxe ela comigo”. Nada mais natural, espontâneo e corriqueiro na fala das brasileiras e dos brasileiros de todas as camadas sociais e nível de escolaridade. Esse uso está muito bem documentado em fases antigas da língua, na prosa e na poesia: “Rogando-lhe el-Rei por suas cartas ao cardeal, que absolvesse ele e seu reino d’algum caso d’excomunhão ou interdicto” (século 14). Como esse uso desapareceu no português europeu (mas se conservou no português brasileiro e africano), é considerado “errado” pela norma-padrão.

A terceira explicação para a ideia de “erro” é de natureza sociocultural. Num país classificado entre os mais desiguais do planeta, com indicadores sociais estarrecedores, a fala das pessoas mais pobres e sem acesso à escolaridade plena (por meio da qual se tem acesso aos modos de falar prestigiados e às regras da norma-padrão) é incontornavelmente considerada repleta de “erros”. Desse modo, as inovações que verificamos nas variedades menos prestigiadas (como, por exemplo, pronúncias do tipo “trabaio”, “abeia”, “cuié”) estão sujeitas a pesado estigma social (embora seja uma mudança ocorrida em outras línguas, como o francês e o espanhol, nas quais não sofre nenhum tipo de censura). E, claro, isso também se dá com usos que refletem uma conservação de fases mais antigas da língua: formas como fruita, oitubro luita estão muito bem documentadas em textos antigos (inclusive em Os Lusíadas, publicado em 1572), e o mesmo vale para entonce, somana, menhã, despois, inté, preguntar entre tantas outras.

Assim, as formas inovadoras e conservadoras presentes na fala urbana de pessoas mais letradas e de classe média e alta (e, em sua maioria, brancas), embora consideradas como “erros a evitar”, são toleradas nos usos menos formais sob a famosa alegação de que “pode até estar errado, mas todo mundo já fala assim”. No entanto, quando se trata de inovações e conservações presentes nas variedades linguísticas de pessoas da zona rural ou urbana pobres, com baixo nível de renda e pouca escolarização (e, em sua maioria, não brancas), nenhuma condescendência é permitida: é “erro”, pronto e acabou. Preconceito linguístico e racismo linguístico andam sempre de mãos dadas.

A conclusão é que existem “erros” mais “errados” do que outros. E isso, num país cruel e violento como o Brasil, nada tem a ver com a língua em si, porque a noção de “erro” vai muito além da língua: é a pessoa, no lugar que ela ocupa na hierarquia social, que é acusada de falar “errado”. E a violência maior é exigir que ela fale “certo” sem que o Estado lhe forneça as condições mínimas de acesso à educação, à leitura, à escrita e à cidadania plenas.


Marcos Bagno é professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador associado do Instituto da Língua Galega, da Universidade de Santiago de Compostela. Escritor, poeta e tradutor, se dedica à pesquisa e à ação no campo da educação linguística, com interesse particular no impacto da sociolinguística sobre o ensino.

PASTOS BONS: Coronel Emerson Bezerra receberá o Título de Cidadão Pastobonense em Sessão Solene




Coronel Emerson Bezerra Foto: Site Sertão Web


 Por, Henrique Sampaio 

HOMENAGEM

A Câmara Municipal de Pastos Bons /MA realizará sessão solene amanhã, 27, às 10h, para entregar o título de cidadão de Pastobonense ao Coronel Emerson Bezerra, ex-comandante do 35º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança pública da PM, em todo o médio sertão maranhense, onde desempenhou um ótimo trabalho .

O Título é uma justa homenagem ao Coronel Emerson Bezerra, em reconhecimento ao seu relevante trabalho à frente da segurança na região. Sua atuação se destacou pelo compromisso com o bem-estar da população e pelo trabalho social, como a implantação de programas que buscaram a melhoria de vida de crianças e jovens, como o PROERD. Além disso, o Coronel Emerson promoveu uma aproximação salutar entre as polícias e a população, fortalecendo os laços de confiança.

O Título de Cidadão é um gesto de gratidão e apreço da cidade de Pastos Bons pelo trabalho do Coronel Emerson Bezerra, que deixou uma marca positiva e significativa na segurança pública da região. Parabenizamos o homenageado por essa merecida honraria. A sessão solene será um momento especial para celebrar o legado do Coronel Emerson e sua contribuição para a comunidade.

(com edição NP&R))



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Vem aí, o TESLA PHONE celular que promete desbancar o IPHONE

 Elon Musk, o trilhonário, dono da mega empresa de tecnologia Tesla, está  desenvolvendo  um super aparelho celular, que promete derrubar todas as demais marcas,  no quesito nova tecnologia avançada. 

 Veja o vídeo abaixo. 



Prefeitura de Paraibano inaugura reforma do Parque de Vaquejada Antônio Pedro com presença do governador Carlos Brandão.

 


NP&R

FESTA CULTURAL

No sábado, 22 de julho, a prefeitura de Paraibano promoveu a inauguração da reforma do Parque de Vaquejada Antônio Pedro. A obra, que contou com apoio/verbas do Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura - SINFRA/,MA, teve o governador Carlos Brandão como convidado especial da prefeita Vanessa Furtado.

O Parque de Vaquejada Antônio Pedro é um espaço emblemático na cidade, com  35 anos de tradição na realização de vaquejadas, manifestação cultural que é considerada patrimônio imaterial do Brasil. Em virtude de sua importância histórico-cultural, o local recebeu melhorias significativas em sua infraestrutura, incluindo, construção de stands, ampliação dos box para bares, lanchonetes e restaurantes, construção de arquibancadas em concreto  com cobertura, além da reforma e ampliação da casa de shows. VEJA O VÍDEO AQUI


A vaquejada de Paraibano estava sendo aguardada, com grande expectativa pelos amantes do esporte e pelo público que também prestigiam os grandes shows musicais. Também s
e destaca como um dos maiores eventos do Maranhão. Além de promover a tradição cultural da região, a vaquejada também é uma importante fonte de movimentação econômica, gerando emprego e renda na cidade, e incentiva o turismo local, reunindo famílias em torno dessa tradição centenária.


A presença do governador Carlos Brandão no evento reforça o compromisso do governo estadual com a preservação e fomento das manifestações culturais maranhenses. A vaquejada, o rodeio e outras expressões artística-culturais similares foram elevadas ao status de manifestações da cultura nacional e consideradas patrimônio cultural imaterial do Brasil pela Lei 13.364/2016.

Governado Carlos Brandão e Prefeita Vanessa


Com a inauguração da reforma do Parque de Vaquejada Antônio Pedro, Paraibano celebra não apenas a preservação de sua história e tradições, mas também o fortalecimento de um evento que promove a identidade cultural local e atrai a atenção de visitantes de diversas regiões do Brasil, tornando-se uma celebração de união e alegria para toda a comunidade.

Texto: Henrique Sampaio, com edição do NP&R

Entenda porque o preço do ovo aumentou no Brasil .



 Preço do ovo de galinha sobe mais de 20% em 12 meses e tem a maior alta em uma década.

De acordo com o levantamento do IBGE, o valor do alimento subiu cerca de 23% em um ano. Menor oferta e insumos mais caros fazem preço disparar.

ECONOMIA 

O preço do ovo de galinha teve a maior alta em uma década no Brasil, subindo mais de 20%, nos últimos 12 meses. Esse aumento é sete vezes maior que a inflação oficial do país, que hoje está em torno de 3%.

O alimento é considerado uma opção coringa no cardápio dos brasileiros devido à sua versatilidade, mas o aumento de preço está pesando no bolso dos consumidores.
De acordo com o levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço do ovo de galinha subiu cerca de 23% em um ano . Enquanto isso, as carnes e o frango ficaram mais baratos no mesmo período, com reduções de aproximadamente 6,73% e 3,94%, respectivamente.

O presidente de uma cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues explicou que os produtores reduziram a produção de ovos devido ao aumento do custo da ração. Ao mesmo tempo as exportações cresceram, por conta de casos de gripe aviária em alguns países.

"O Brasil, portanto, produzindo menos e passando a exportar, isso fez com que a oferta e a procura ela ficou desequilibrada. Existe uma oferta menor hoje do que o consumo. Por outro lado também as carnes, com preço baixo, faz com que migram um pouco o consumo para as carnes".

Efeito cascata

A alta no preço do ovo gera um efeito cascata. Em Curitiba, por exemplo, há um ano dava pra encontrar a dúzia de ovos sendo vendida a menos de R$8 nas feiras e nos mercados. Nos últimos 12 meses, esse valor foi subindo, e agora a média está em R$ 9,30. Mas, em uma feira, o produto está ainda mais caro, com a dúzia saindo por R$ 15.

A clientela até pechincha, mas está difícil conseguir um desconto: "Não tem como, o custo é muito alto. Está muito caro hoje para ter ovo em casa", destaca o feirante Juliano.

Em uma panificadora, 90% dos produtos levam ovos nas receitas. São usadas quase 20 dúzias, por dia. O aumento do custo levou a panificadora a repassar pelo menos uma parte desse aumento aos clientes.

"Em alguns produtos aumentamos 5%, mas só em 30 dias os ovos aumentaram quatro vezes. Então é um aumento muito grande. Provavelmente, mais pra frente, vai ter um aumento sim", destaca a auxiliar de confeiteira, Francielle Bello.

Fonte: 

https://www.macajubaacontece.com.br/2023/07/preco-do-ovo-de-galinha-sobe-mais-de-20.html?m=1




O futuro chegou: primeiro carro voador elétrico recebe permissão para testes do governo dos EUA

O CARRO DO FUTURO Reprodução/Alef Aeronautics

Modelo A foi certificado por agência de aviação dos EUA e se diferencia de outros veículos do tipo por não ter asas fixas



Se você sempre esperou por um futuro com carros voadores, ele acaba de ficar mais próximo. A startup Alef Aeronautics recebeu um certificado da FAA (Administração Federal de Aviação, do governo dos EUA) para testar de forma limitada o Modelo A, um veículo da empresa capaz de voar.

O veículo é totalmente elétrico, decola e aterrissa na vertical e tem autonomia de 320 km em estradas e 180 km nos céus. Com o Certificação Especial de Aeronavegabilidade da agência, a empresa poderá também exibir o carro em eventos, fazer mais voos limitados de testes e desenvolver a tecnologia de navegação.
O carro está em pré-venda e será comercializado por 300 mil dólares (R$ 1,4 milhão, no câmbio atual). A Alef espera começar as entregas no fim de 2025.
Como o registro é de "veículo de baixa velocidade", é quase certo que o Modelo A trafegue a cerca de 40 km/h em estradas bem pavimentadas. "A suposição é que, se um motorista precisar de uma rota mais rápida, ele usará os recursos de voo de Alef", esclarece o site da empresa.


O veículo está em desenvolvimento desde 2015 e, segundo a empresa, se diferencia de outros carros com capacidade de voo também certificada pela FAA por parecer um carro normal, não ter asas fixas e estacionar em qualquer vaga.
Além de aprovação da FAA, o Modelo A precisa de certificação da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário, o que a Alef espera conseguir em breve.
CLIQUE AQUI, E VEJA MAIS FOTOS DO VEÍCULO DO FUTURO

Governo do Maranhão realiza audiências do Orçamento Participativo nesta terça, 04, em São João dia Patos



 Por, Henrique Sampaio

Ação do Governo do Maranhão visa ouvir a população sobre prioridades que devem ser incluídas no orçamento público

Amanhã, 4 de julho, a cidade de São João dos Patos receberá uma importante audiência do Orçamento Participativo (OP) 2023, promovida pelo Governo do Maranhão. Essa iniciativa tem como objetivo permitir que a população contribua e opine sobre as ações, obras e projetos que devem ser priorizados na aplicação dos recursos do orçamento público estadual.

A audiência, que faz parte de um calendário de encontros realizados em 32 municípios maranhenses até o dia 1º de agosto, busca estimular a participação ativa dos maranhenses na construção do orçamento público, proporcionando a oportunidade de decisão sobre as prioridades de investimento do dinheiro público.

O Orçamento Participativo é coordenado pelas secretarias de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), em conjunto com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC).

Neste ano, cada região poderá apresentar até 10 propostas em áreas como economia, educação, meio ambiente, governança e sociedade saudável. As propostas serão integradas ao Plano Plurianual 2024/2027. Posteriormente, será realizada uma votação na plataforma Participa MA para eleger as ideias que irão compor a Lei Orçamentária Anual de 2024 (LOA 2024).

A audiência em São João dos Patos acontecerá no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares, localizado na Praça Santa Luzia, 26, Centro, a partir das 8h. A programação incluirá mesas de abertura, apresentação dos resultados do OP, diálogos sobre planejamento, orçamento e participação popular, trabalhos em grupo para elaboração de propostas e apresentação das propostas construídas conjuntamente em plenária.

A participação é aberta ao público, sendo uma oportunidade para os moradores de São João dos Patos e das cidades vizinhas contribuírem ativamente na definição das prioridades de investimento do governo estadual.

O Orçamento Participativo demonstra o compromisso do Governo do Maranhão em ouvir a população e envolvê-la de maneira efetiva no processo de tomada de decisões, fortalecendo a participação popular e promovendo uma gestão pública mais transparente e democrática.

São João dos Patos 

Região do Sertão Maranhense, contempla os municípios de Barão de Grajaú, Lagoa do Mato Nova York, Passagem Franca, Paraibano, Pastos Bons, São Francisco do Maranhão e Sucupira do Riachão.

Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares, Praça Santa Luzia, 26, Centro.