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Por - Amaury Carneiro
ENCS -( Escola Nacional de Ciência e Estatísticas) e
ENCS -( Escola Nacional de Ciência e Estatísticas) e
ONU (Organizações das Nações Unidas)
O planeta precisou de mais de 4,5 bilhões de anos para chegar a seu primeiro bilhão de habitantes. Mas depois não parou mais. O intervalo entre o 5º e o 6º bilhão foi de apenas 12 anos. E, segundo as expectativas da Divisão de População das Nações Unidas, o mundo terá 7 bilhões de pessoas até o final do ano.
A quantidade impressiona. Para quem vive em grandes centros urbanos saturados como São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York (E.U.A) entre outros, a sensação é de que não cabe mais ninguém. E diante da escassez de recursos naturais anunciada frequentemente por ambientalistas, parece pertinente perguntar: o planeta é capaz de sustentar tanta gente?
Uma metodologia tenta responder essa pergunta calculando o impacto ambiental de cada pessoa – ou seja, o quanto de recursos naturais ela usa no dia a dia, inclusive indiretamente, como a água utilizada no ciclo de produção de uma peça de roupa. E a resposta não é das mais animadoras: o planeta já está 35% acima de sua capacidade.
“Se você pesca muito e não dá tempo para os peixes se reproduzirem, uma hora a quantidade de peixes vai diminuir e pode acabar. Atualmente, em escala global, nós já retiramos do meio ambiente mais recursos do que ele tem capacidade de repor a curto prazo”, explica o demógrafo da Escola Nacional de Ciências Estatísticas José Eustáquio Diniz.
Ele acredita que o desenvolvimento tecnológico capaz de criar novas e mais eficientes possibilidades de matéria-prima e produção são fundamentais. “O petróleo, por exemplo, vai acabar, e se nós não conseguíssemos criar novas formas de nos aquecer e produzir energia estaríamos acabados. Mas hoje já temos tecnologia para suprir nossas necessidades usando outras fontes energéticas”, aponta.
Para ele e outros especialistas, o mais importante do que a quantidade de gente habitando a Terra é a forma como elas consomem e produzem.
“As pessoas que mais usam recursos naturais vivem nos países ricos e quem está nos países pobres passará a consumir cada vez mais, conforme se desenvolvam. O que é bom. O que precisamos fazer para que isso não gere o colapso do planeta é criar um padrão de consumo que não seja igual ao dos Estados Unidos e Europa”, acredita Estanislau Maria, do Instituto Akatu. Segundo ele, 16% da população mundial consome 78% dos recursos naturais da terra. Com isso, sobram apenas 22% para ser divididos por 84% da humanidade.
“Em todos os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, a população ou está estagnada ou está diminuindo. A população cresce exatamente nos países mais pobres”, por exemplo das 10 cidades mais populosas do mundo em 2015 segundo estimativas 7 ou é de países pobres, ou em desenvolvimento.” Professor Amaury Carneiro.
Para Estanislau Maria, a sociedade do futuro vai dar menos importância à posse e mais ao uso. “Claro que todos querem ter uma máquina de lavar, mas ela não brota na casa das pessoas. Para fabricá-la é necessário extrair minérios, depois usar embalagens plásticas para transportá-las em caminhões que usam combustíveis fósseis. Se cada um dos 7 bilhões tiver uma máquina de lavar, estaremos perdidos. Mas as cidades podem ter cada vez mais lavanderias públicas e isso diminui o impacto do consumo individual”, exemplifica.
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