Amaury Carneiro
O nosso querido Brasil é um país cheio de peculiaridades, a começar pelo seu tamanho, com verdadeiras dimensões continentais, mas o que mais chama a atenção é a sua unidade linguística e patriotismo, de norte a sul, desde o jeito irreverente até o discreto, do deseducado ao polido, todos com a brasilidade enraizada na alma.
A nossa diversidade cultural não impede que queiramos participar da mesma unidade nacional, salvo algumas desavenças, mas em toda família tem um filho rebelde, que deseja alçar voos com suas próprias asas.
Muitos reclamam que a distância impede uma presença mais efetiva do governo federal, outros reclamam dos políticos que hoje são os verdadeiros “nobres” do século XXI, administram os cofres públicos com a destreza de um avarento, na melhor das hipóteses.
A imprensa alardeia a posição no cenário mundial, a dívida externa transformou-se numa incógnita, a maioria diz que foi paga, outra parte diz que é uma grande falácia.
O interessante que o Brasil, agora é credor até de países como Estados Unidos, ao passo que o sistema de saúde ainda é um caos, a educação e cultura parecem ser miragens que só são palpáveis no eixo sul-sudeste, o resto sonha com um dia fazer bonito, mesmo sem nenhuma estrutura, mas como sonho é sonho, ainda não paga; o pior que nesse mesmo século das grandes descobertas, ainda tem aluno de escola pública que não tem o prazer de folhear um livro didático ou suprir suas necessidades alimentares na hora do intervalo. Exemplo disso é nosso sofrido ESTADO DO MARANHÃO, que ainda não conquistou sua independência, continua nas garras de uma família que se eterniza no poder, enquanto grande parte da população fica na miséria e no analfabetismo total, sem saber lutar pelos seus direitos, isso me TORTURA, mas um dia veremos nosso querido Estado livre desse mal.
Esse nosso pais querido, está em festa pela sua independência em partes, grande e pujante no cenário internacional, palpiteiro em todas as desavenças no nosso globo, infelizmente não olha para dentro de si mesmo, o seu povo sofre e paga por isso, pela falta de informação, de cultura e de oportunidade, aquela mesma oportunidade que os nobres, eleitos pelos votos tiram todos os dias de nós todos, com seus super poderes de administrar o dinheiro público.
Nesse dia de independência, onde os militares irão desfilar suas sucatas do século passado, vamos valorizar o civismo, pois é a única coisa que ainda temos a comemorar nesse mundinho distrital.
Porfessor Amaury Carneiro e Professor Marcelo