O bebê estava com roupas e enrolado com lençóis. Foto: PM
Amaury Carneiro
Policiais
Militares da 6ª Companhia Independenteencontraram na manhã desta
quinta-feira (16), um bebê recém-nascido abandonado próximo a praça Henrique Dias, na cidade de Paraibano.
De acordo com informação da PM local, moradores da redondeza onde o bebê foi
abandonado, ligaram para a polícia informando que havia um bebê abandonado no
meio da rua.
A
guarnição então se dirigiu ao local e constatou a veracidade da informação. Após
ser socorrido, o bebê foi levado pelos PMs para o hospital municipal, onde
recebeu atendimento médico. Ele passa bem, de acordo com a unidade de saúde.
Os
funcionários do hospital que prestaram atendimento, logo deram um nome à recém-nascida, uma menina, que recebeu o nome de Vitória.
A recém
- nascida foi encontrada dentro de um “bebê conforto” ao lado de bolsas com
roupas da mesma.
A
polícia também acionou o Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Assistência
Social, para tomarem as devidas providências. Até o momento ainda não foi
identificado os pais.
Participaram
do resgate o sargento Dias,o soldado F. Nascimento e Welton.
Informações
prestadas pelo Tenente Coronel Emerson Bezerra da Silva, via whatsapp.
O Governo do Estado, por meio do Sistema
SAF (composto pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF,
Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do
Maranhão – Agerp e SEBRAE), realizou na quarta-feira (15), na Câmara
de Vereadores de Paraibano, a primeira reunião para planejamento da
Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec) que
acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de abril de 2017, em Paraibano, no
território do sertão maranhense.
Participaram da reunião Francisco Alves
de Oliveira secretário de estado da agricultura familiar, Marilene Gomes
Bandeira, coordenadora das feiras da AGRITEC, Ednaldo Quirino gerente
regional da AGERP São João dos Patos, vice-prefeito de Paraibano
Francisco Noleto Coelho, Jardel Miranda superintendente de articulação
regional de São João dos Patos, o vice-prefeito de Colinas João Haroldo
Saraiva, a presidente da Câmara Municipal de Paraibano vereadora Elizângela Teixiera, as vereadoras Ana Célia e Lucimar Sá, os
vereadores Francisco Leite e Denis Nascimento, o secretário adjunto de
agricultura de Paraibano Joaquim Soares, chefe de gabinete do prefeito
de Paraibano (Zé Hélio) Raílton Souza, o chefe de gabinete da prefeita
de São João dos Patos (Gilvana ) Zé Mário, Maurício Leite do SEBRAE-
Balsas, diretor do IFMA-São João dos Patos Elissandro Tavares, profissionais da AGERP da região, secretários
municipais de Paraibano e de cidades vizinhas, presidentes de sindicatos
de trabalhadores rurais, e profissionais do setor de agricultura. O
prefeito de Paraibano Zé Hélio por motivo de doênça não pôde
comparecer à reunião, justificou o chefe de gabinete Raílton Sousa
durante discurso de agradecimentos aos convidados. O vice-prefeito
Francisco Noleto representou o prefeito Zé Hélio.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) aumentou a oferta em
assistência de alta complexidade para todo o estado. De dezembro de 2016
a janeiro de 2017, ja foram entregues 34 leitos de unidadede terapia
intensiva, entre adulto e neonatal. Até o fim de 2018, a expectativa é
que o Estado dobre o número, com a oferta de 150 leitos. Mais um
importante avanço na saúde pública do Piauí, que investe na
descentralização dos serviços de saúde, tornando possível o atendimento
mais qualificado e mais próximo da população.
Atualmente, a rede
hospitalar pública do Estado possui 130 leitos de Terapia Intensiva. Com
as ações de expansão da assistência de média e alta complexidade, esse
número irá mais que dobrar, alcançando 280 leitos, distribuídos nas
quatros macrorregiões do Piauí.
“Com os leitos de UTI entregues,
poderemos, por meio de unidades equipadas e profissionais capacitados,
ter condições de aumentar a capacidade resolutiva dos hospitais. Esse é o
projeto do Governo do Estado de descentralizar os serviços de saúde
para oferecer atendimento especializado e mais ágil, para resolver os
casos de maior complexidadade sem necessidade de transferência para a
capital", afirma Francisco Costa, secretário de Estado da Saúde.
Serão
ampliadas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e adulta, de
Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo). As unidades
aumentarão a resolutividade dos hospitais, evitando a necessidade de
encaminhamento para Teresina, no caso dos regionais e estaduais, e
aumentando também a capacidade de atendimento na capital. A expansão se
dá por meio de investimentos do Tesouro Estadual, emendas parlamentares e
Rede Cegonha, do Ministério da Saúde.
Ao fim de 2016 e começo de
2017, a Secretaria de Estado da Saúde entregou 10 leitos de UTI Neonatal
no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba; quatro leitos no
Hospital Getúlio Vargas, em Teresina; e mais 10 no Hospital Regional
Deolindo Couto, em Oeiras. E ainda, ao fim de janeiro, a entrega de 10
leitos neonatal no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano.
Para
o primeiro trimestre de 2017, a Saúde entrega 10 leitos de UTI adulta
no Hospital Regional Justino Luz e mais 10 leitos de UTI Neonatal.
Primeiro Secretário da mesa Vereador Ricardo Campos. Presidente Elisângela Fernandes e Segundo Secretáriio da mesa Vereador Nilton Pitó
Ascom Câmara de Vereadores
A Câmara de Vereadores de Paraibano/MA
realizou na noite de ontem segunda feira (13), sessão solene de abertura dos trabalhos da nova legislatura, a reunião contou com a presença de 10 vereadores, algumas
lideranças e representantes da comunidade. A vereadora Dênia Sá, não compareceu,
segundo informações, por está viajando à capital São Luis.
A
reunião foi marcada pelo tom otimista dos pronunciamentos, onde os vereadores
reeleitos e os que assumiram o mandato pela primeira vez, destacaram a vontade
de todos individualmente e da câmara em trabalhar por Paraibano. Alguns
destacaram também a crise financeira na qual o País vem passando e
consequentemente o município.
A
Presidente da Câmara Elisângela Fernandes, disse a reportagem do NP&Rquedurante o seu mandato como presidente irá lutar para aprovar todos os
projetos em favor do bem estar da população. “Esta casa irá cumprir o seu papel
de fiscalizar, de propor, mas será sobretudo uma parceira da prefeitura de
Paraibano, para promover as ações que poderão melhorar a qualidade de vida do
povo”.
O
vereador Tico Leite se apresentou como líder do governo Zé Hélio, na casa
legislativa.
Houve
durante a sessão um momento mais “caloroso”, um debate entre o vereador Ricardo
Campos e a ex-presidente da casa vereadora Ana Célia. Tudo começou quando Ricardo, usou a tribuna para dizer que a nova
gestão recebeu o município sem ambulância, com a frota de veículos sucateada e
sem medicamentos no hospital municipal e na secretaria da saúde. A vereadora
Ana Célia, voltou à tribuna, e disse que não era verdade o que o vereador
falou. “Se faltou alguns medicamentos, foi por causa da crise, o que pode
acontecer em qualquer administração”. Completou Célia. Nesse momento Ricardo
Campos, também retornou à tribuna para reafirma categoricamente sua denuncia.
Em seguida a presidente da câmara deu por encerrada a sessão.
FUNCIONÁRIOS
Antes
do inicio da reunião a vereadora Elizângela, apresentou aos demais vereadores
(as) a nova equipe de funcionários da Câmara Municipal.
Chefe de Gabinete: Auriene Pereira;
Assessor Jurídico: Advogado Daniel
Furtado Veloso;
Assessor de Comunicação: Professor
Amaury Carneiro;
Contador: Plínio Cavalcante
Assessor Técnico : Ronan Felipe;
Assessor Técnico: Fernando Fernandes
Agente Administrativo: Jacirene
Araújo
Responsável por Licitações: Márcio
Roberto da Silva
Adv. Daniel Furtado, Jacirene, Vereadora Elizângela, Auriene, Prof. Amaury Carneiro, Fernando e Ronan
Autora
alegou que não tinha capacidade intelectual para responder por atos.
Matador fugiu com dinheiro e carro entregues como pagamento pelo acordo.
G1.com DF
Uma mulher do Distrito Federal pediu à Justiça que anule o contrato em
que "encomendava" a própria morte, após seguidas tentativas fracassadas
de suicídio. Para justificar o cancelamento, a autora disse que
apresentava quadro depressivo e que estava fora de suas condições
normais.
O juiz rejeitou os argumentos e decidiu que, como não havia contrato
formal, não seria possível validar ou invalidar qualquer termo desse
documento. Com isso, o pedido foi negado, e o processo, arquivado. A
ação correu em segredo de Justiça e, por isso, a reportagemnão conseguiu acesso aos dados da mulher e dos advogados que a defenderam no caso.
Na ação, a mulher relata que desenvolveu quadro "depressivo-ansioso
crônico, com aspecto suicida", e que teve a capacidade de trabalho
comprometida por esse diagnóstico. Por não ter conseguido tirar a
própria vida, ela firmou contrato com um "matador de aluguel".
O acordo previa o pagamento de uma quantia em dinheiro e a
transferência de um veículo para o homem, por meio de uma procuração. O
documento possui cláusulas de irrevogabilidade. Porém, depois de receber
o pagamento, o "assassino de aluguel" deixou de atender as ligações
telefônicas da mulher e não executou o serviço.
A Justiça do DF tentou resolver o caso em audiências de conciliação,
mas não houve acordo. O juiz responsável pelo caso, na 4ª Vara Cível de
Taguatinga, ouviu uma testemunha e a mulher, que teria entrado em
contradição ao falar sobre o "pacto de morte".
Na decisão, o juiz entendeu que não há como validar o acordo sem
comprovação documental, e que a procuração firmada entre as partes –
para a venda do veículo – não necessariamente caracterizava as alegações
da mulher.
"A autora não sofria qualquer mal que a inviabilizasse de manifestar
vontade frente ao cartório público e, se o negócio jurídico realizado
com base em uma manifestação de vontade em desacordo com o verdadeiro
querer do agente, nas hipóteses de erro, dolo, coação, estado de perigo,
lesão - os chamados vícios de consentimento – seria anulável", afirmou.
Na sentença, o juiz disse ainda que, se existisse um contrato, cujo
objeto do negócio fosse realmente o assassinato da mulher, ele não teria
validade. "Impossível ou indeterminado o seu objeto, e o motivo
determinante, comum a ambas as partes, for ilícito", disse.
Os investimentos em ações estratégicas, a
convocação de novos policiais e o treinamento de grupos específicos
dentro da corporação da Polícia, resultaram em 237 prisões de suspeitos
de assaltarem bancos no Maranhão em 2016. O número representa 63% a mais
do que foi realizado pela polícia em 2015, quando 149 criminosos foram
identificados e presos. Já os números de explosões de caixas eletrônicos
no interior do estado, reduziu em 18% em 2016, se comparado com o ano
de 2015.
“Além de qualificar a tropa para atuar de frente contra este tipo de
criminoso que assalta bancos e explodem caixas eletrônicos, o Governo do
Maranhão têm investido na compra de novos equipamentos, a exemplo das
munições especiais que foram adquiridas e a compra de mais 300 novas
viaturas que foram incorporadas em 2016. Com a integração das Polícias e
os investimentos nossa intervenção policial tem alcançado bons
resultados e continuaremos a intensificar a força tarefa para a
identificação e captura dos praticantes de roubos”, pontuou o secretário
de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela.
“Foi, e, tem sido, um grande investimento do Governo no que se refere
à polícia. Desde o ano passado houve um primeiro investimento em
relação ao Departamento de Roubo a Banco, localizado na Superintendência
de Investigações Criminais (Seic), onde só se investiga casos ocorridos
em instituições bancárias. Com o investimento do atual governo,
passamos a ter, neste departamento, de um delegado para dois delegados,
de um escrivão para dois escrivães e de três investigadores para 12
investigadores”, explicou o delegado e coordenador da Seic, Tiago Bardal
ao falar sobre os resultados positivos.
O delegado ressalta, ainda, que assim que o governador Flávio Dino
assumiu a gestão, todos os investigadores passaram por treinamento,
encontros em Brasília, na Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Senasp), onde participaram com delegados de todo o Brasil,
especializados em investigar roubos.
“Com a investigação especializada, começamos a dar uma resposta mais
eficiente, mesmo naqueles casos em que nós não conseguimos evitar o
crime. Era uma questão de 48 horas para que a quadrilha já tivesse sido
identificada e seus integrantes presos. O que comprovou isso foram as
prisões de 2016. O número de explosões aos caixas eletrônicos em 2015
foi de 54, e, em 2016, 44, havendo uma redução. Em síntese, conseguimos
aumentar as prisões e baixar o evento de explosões à caixas eletrônicos”
complementou o coordenador.
No primeiro mês de 2017, nenhuma explosão a caixas eletrônicos foi
registrada. “Isso não ocorre no Maranhão tem uns quatro anos. Desde 2012
não se passa um mês sem ter uma explosão ou uma tentativa. Sempre tem,
mas nesse mês de janeiro nós zeramos. Nós tivemos apenas três eventos em
janeiro, duas tentativas frustradas de furto (Barreirinhas e Tuntum) e
uma consumada, na cidade de Imperatriz. Estamos com 40 dias após o
início do ano, mas já temos 35 assaltantes de banco presos. Isso tudo é
fruto da investigação especializada”, lembra o Bardal.
Outro operação desenvolvida no Estado que vem zerando a criminalidade
é a ‘Operação Maranhão Seguro’, que é colocada em prática com a
presença de homens da polícia em áreas próximas às instituições
financeiras, que fornecem previamente à polícia informações dos dias dos
meses e os locais onde irão ocorrer uma maior movimentação de dinheiro
no estado.
Com essas informações, policiais civis e militares, em operação
integrada, se deslocam de São Luís para os locais informados pelas
agências, aumentando o efetivo dessas regiões. “O que se faz nos locais é
o chamado cinturão de segurança. Já temos um ano de operação, o que
ajudou muito a reduzir o número de assaltos e o aumento de prisões”,
avalia o delegado.
Um terceiro ponto é a integração do departamento de roubo a bancos do
Maranhão com outros estados, pois, de acordo com o delegado Tiago
Bardal, a maioria das quadrilhas que agem em bancos são interestaduais.
“Roubam no Maranhão, fogem para o Pará, roubam no Pará e fogem para o
Maranhão. Eles fazem um revezamento nos estados vizinhos. Às vezes o que
acontecia era que a mesma quadrilha que nós estávamos investigando, o
Pará também estava. Nós tínhamos algumas informações que o Pará não
tinha e vice-versa. Então, com a integração que há, hoje, entre o
Maranhão, o Pará, o Piauí, o Tocantins e a Bahia, está tendo essa
resposta rápida. Com base nas informações, sabendo o tipo de armamento e
o modus operandi desses criminosos”, conclui.
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da
Assembleia Legislativa do Maranhão, na manhã de hoje (08), para destacar
sua ida à cidade de Paraibano. O atendimento foi feito por meio do
Gabinete Móvel e, ao ouvir a população, foi possível constatar o fato de
o prefeito de Paraibano, Zé Hélio (PT), ter assumido uma cidade em um
verdadeiro caos administrativo.
“A pedido da população, nós visitamos a
cidade de Paraibano e lá podemos identificar diversos problemas deixados
pela gestão anterior. Na educação, pode-se mencionar o fato de que dos
10 ônibus escolares, apenas 02 estão funcionando, além de escolas e
creches abandonadas que clamam por reforma. Vale mencionar também o
Farol da Educação que está servindo de espaço para pessoas se drogarem,
devido ao abandono. Na saúde, o caos também é visível: a cidade tem
apenas uma ambulância, que, inclusive, está sem motor. Em 2016, nós
destinamos uma emenda para a aquisição da ambulância, mas ainda não foi
liberada pelo Governador. Em relação à infraestrutura, a população
reclama das péssimas condições das estradas. “
Frota de veículos sucateada
Wellington frisou que, apesar dos vários
problemas identificados, sabe que a culpa não é do atual prefeito e,
por isso, destacou que a parceria entre estado e município é essencial
nesse novo momento.
“A população relatou e nos mostrou os
vários problemas presentes em Paraibano. Por isso, nos colocamos à
disposição para intermediar e cobrar soluções para os problemas
identificados. Com essa parceria entre município e estado quem ganha é a
população”, afirmou Wellington.
Em sessão extraordinária, a câmara municipal de Sussuapara, no interior do estado do Piauí aprovou com unanimidade o projeto
apresentado pelo prefeito, Edvardo Antônio (PP), que reduz os subsídios
pagos ao prefeito, ao vice-prefeito e aos secretários municipais; e atualizarem o piso salarial dos professores da rede municipal.
A
votação aconteceu no dia 03 de fevereiro, e aguardou apenas um mês para
a decisão final. O projeto reduz o subsídio do prefeito de R$ 13.000,00
para R$ 12.000,00; do vice-prefeito de R$ 6.500,00 para R$ 6.000,00 e
dos secretários municipais de R$ 2.400,00 para R$ 2.200,00. Os valores
fixados pelo referido projeto de lei devem ser pagos em parcela única e mensal, sendo que seus efeitos são retroativos ao dia 1º de janeiro de 2017.
Na
justificativa, o prefeito Edvardo Rocha, destaca que o país passa por
grave crise financeira, principalmente os entes da federação e por esse
motivo adequou os subsídios à realidade financeira do município, levando
em conta também os limites prudenciais estabelecidos na Lei de
Responsabilidade Fiscal.
PROFESSORES
Também por unanimidade, na segunda votação, a Câmara aprovou o projeto 003/2017, atualizando o piso dos profissionais
do magistério da rede municipal, seguindo Portaria Ministerial que
concedeu reajuste de 7,64% nos salários dos professores a partir deste
ano. Com isso o menor salário a ser pago ao professor de nível médio,
com carga horária de 40 horas semanais é de R$ 2.298,80. O valor, no
entanto, varia de acordo com a carga horária, nível de instrução e tempo de serviço do profissional.
Aluno corta redes sociais e
passa em nove universidades de medicina
Ângelo Cavalcante, de Suzano, gabaritou em química e biologia na Fuvest. Aluno vai estudar na USP, mas passou em instituições públicas e particulares.
Ângelo
Cavalcanti, de Suzano, foi aprovado em nove universidades de medicina.
Ele também gabaritou em química e biologia na Fuvest (Foto: Angelo
Cavalcanti/ Arquivo Pessoal)
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
APROVADO
Ângelo Thomaz Duarte Cavalcante, de 20 anos, ficou ‘desaparecido’ do
ambiente digital no último ano. Desativou suas contas nas redes sociais e
restringiu as saídas de fim de semana com os amigos. Cortou até o
celular. Tudo isso por um objetivo: ser aprovado em medicina na
Universidade de São Paulo (USP). E o esforço valeu a pena. Além da USP,
Angelo foi aprovado em outras oito universidades de medicina, sendo
quatro públicas e gabaritou nas disciplinas de biologia e química na
Fuvest. O morador de Suzano é o primeiro da família a estudar em uma
universidade pública e a cursar medicina.
O segredo, segundo ele, foi tomar uma atitude dolorida, mas bem
simples: sair das redes sociais e cortar o celular. “Eu resolvi ficar
bem focado nos estudos. Não foi fácil, porque eu só estudava. Cortei
celular, desativei minhas contas nas redes sociais e quase parei de sair
de casa. A rotina era de 14 horas de estudo ou mais, mas valeu a pena”,
contou.
O morador de Suzano fez o ensino médio na Etec Presidente Vargas, em
Mogi das Cruzes, que apesar de pública, seleciona seus alunos por meio
de um exame. Quando terminou, há dois anos, já engatou no cursinho. “Eu
já sabia que queria fazer medicina desde os 16. Eu tinha outras opções,
mas conforme fui crescendo, fui tendo certeza de que não me vejo fazendo
outra coisa. Meus pais me deram condições para que eu só estudasse. Em
casa tem um ambiente legal para o estudo, então tudo favorece”,
detalhou.
A rotina era pesada: cursinho a partir das 7h20 até as 13h30, pausa
para voltar para casa, almoçar e descansar, e cara nos livros a partir
das 15h30 até 23h30 em alguns dias. “Peguei um ritmo legal de estudos.
Então fazia essa rotina de segunda a sábado e descansava aos domingos.
Nos domingos que eu precisava estudar, fazia isso em um horário
reduzido”, disse. A lista de aprovação contempla nove universidades,
sendo: USP, Unifesp, Unicamp, Federal de Goiânia, Unicid, PUC Sorocaba,
PUC Campinas, Anhembi Morumbi e Santa Casa.
Na PUC Sorocaba, foi aprovado em 1° lugar e ganhou uma bolsa de 50%. Na
unidade, o aluno também gabaritou em matemática. Na Fuvest, prova que
lhe deu acesso à USP, Ângelo gabaritou em Biologia e Química na 2° fase.
Na Unicamp, gabaritou em Física. “Estudei com mais afinco essas
matérias porque são as três disciplinas obrigatórias e mais exigidas no
currículo pra medicina: biologia, química e física. Dei atenção para as
demais matérias também, mas foi bom acertar todas as questões nessas com
mais peso pra carreira”, disse. Na Unicid, além de ter ficado em 3°
lugar, tirou 9,2 em redação.
Angelo ainda aguarda detalhes sobre alguns vestibulares, mas já
escolheu onde vai estudar e, por enquanto, qual carreira dentro da
medicina seguir. “Vou pra USP que é o meu sonho. O resultado saiu dia 2
(de fevereiro), mas a ficha nem caiu ainda. Penso em ser cirurgião, mas
pode ser que a convivência na área me faça mudar de ideia”, disse.
Ângelo Cavalcanti, de Suzano, listando as universidades em que foi aprovado. (Foto: Angelo Cavalcanti/ Arquivo Pessoal)
Gratidão, é o palavra que traduz o meu sentimento pela Passagem Franca. Diz Nina Melo
Dep. Nina Melo
Quando ali cheguei, entre passos e tropeços na praça Barão do Rio
Branco aprendi a andar, correr, pular, brincar… foi então que vi nossa
casa e a Clínica São Sebastião serem erguidas, juntas. E logo tínhamos
um novo e definitivo endereço, na rua Siqueira Campos, além de muitos
hóspedes/pacientes/clientes/amigos. Lembro que eu achava que a sala da
nossa casa, era a recepção da clinica, tb o contrário.
População protestando contra o fechamento da clínica Foto: Leonardo Brandão
A essa altura eu já estudava. Lembro com carinho da tia Carminha,
tia Heloisa (in memória), tia Toinha, tia Marileide, Eulália, e tantas
outras professoras/tias/amigas que fazem parte da minha vida. E quando
voltava da escola, por vezes, não ia direto pra casa, ficava na assim
batizada Clínica São Sebastião até minha mãe atender a última consulta, e
eu adorava. Rabiscada meus cadernos ao lado dela enquanto via suas mãos
competentes, seus olhos atentos e seu coração contente fazer sua arte
com a certeza de quem cumpre uma missão. Eu e minhas irmãs adoravamos!
Papai saia de máscara e gorro do centro cirúrgico e minha irmã Diana
corria pro colo dele pedindo pra ele “tirar aquele cogoco”. E bem cedo
aprendi a escrever, já sonhando em fazer receitas, como minha mãe, ou
fazer cirurgias, como meu pai, uma seguida da outra, num ritmo frenético
que ele mesmo nem percebia. Seguindo sua lei: “De sapato ou de chinelo.
Pés descalços ou engravatado. Aqui na Clínica São Sebastião tem
preferência quem mais precisa”.
Os anos que se seguiram foram abençoados e felizes. Eu e minhas
irmãs dividiamos nossas brincadeiras de boneca, com algodão, gaze e
seringa. Fazíamos curativos, conversávamos com as crianças internadas e
enfermeiras, e lógico, brincavamos de atender pacientes junto com mamãe.
Sempre seguindo aquela lei: “De sapato ou de chinelo…”
As portas e as janelas da nossa casa pareciam sempre prontas a
receber chamadas urgentes. Meu pai, minha mãe levantavam na madrugada e
quando eu acordava pela manhã, e não os encontrava, sabia que tinha
alguém com risco de vida, e que eles ficariam na Clínica até o paciente
melhorar.
Nossas noites eram embaladas com histórias, noticiários e
prontuários. Nossos dias eram produtivos, estimulantes e tudo estava
bem.
Adolescente, saí pra estudar. Passei no vestibular. Formei. Fiz
especializações. Trabalhei nos maiores hospitais do país. Mas quando
fechava os olhos, eu ouvia meu pai dizendo: “De sapato ou de chinelo…” Voltei!
E não me dei conta que já havia passado mais de 30 anos. Aquilo
tudo parecia indestrutível. Mas como não pensar assim? A Clínica São
Sebastião foi feita quando não havia nenhum hospital em Passagem Franca e
Buriti Bravo, com o objetivo de cuidar da nossa gente de todo o
medio-sertao. Depois de tantos governos e tantas crises, meus pais
conseguiram mante la de pé, firmes a seus ideais em fazer saúde pública.
Engraçado é que eu e minhas irmãs médicas e dentista, tb fazemos e nos
dedicamos a saúde pública justa e qualificada.
Pensei que esse dia nunca chegaria (fechar nossa casa/fechar a
Clínica São Sebastião da Passagem Franca) parece que formou-se uma
ferida no meu peito (dos meus pais e irmãs tb) que só vai cicatrizar
quando a Clínica São Sebastião reabrir.