Segundo levantamento, em mais de 90% dos casos os crimes
foram cometidos contra pessoas do gênero feminino.
foram cometidos contra pessoas do gênero feminino.
Simplesmente pelo fato pertencerem ao sexo oposto ao que nasceram
biologicamente, 179 pessoas perderam a vida para intolerância em 2017.
Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra),
divulgados na semana passada, mostram que o Brasil é o país mais
violento do mundo para esses grupos: a cada 48 horas uma pessoa trans é
assassinada. Em mais de 90% dos casos, segundo o levantamento, os crimes
foram cometidos contra pessoas do gênero feminino.
Os números alarmantes constam no Mapa
dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017, que
destaca que o número de assassinatos no ano passado é o maior registrado
nos últimos 10 anos. De acordo com o relatório, o Nordeste é a região
que concentra o maior número de mortes: 69. Em seguida, aparece o
Sudeste, com 57; Norte e Sul, com 19 cada; e o Centro-Oeste, com 15.
Quando se leva em conta os estados, Minas Gerais é o local mais perigoso
do país. Em 2017, 20 pessoas trans foram assassinadas por conta do
preconceito contra sua identidade de gênero.
Além do gênero, outras características
são comuns ao perfil de quem sofre violência transfóbica. Segundo o
relatório, 67,9% eram jovens e tinham entre 16 e 29 anos. As informações
da Associação Nacional de Travestis e Transexuais também permitem
concluir que 80% das vítimas foram identificadas como negras e pardas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE COM EDUCAÇÃO.